Programa de Pós-graduação – Unyleya/UCAM
Por: jefinhooo • 23/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.974 Palavras (8 Páginas) • 266 Visualizações
Programa de Pós-graduação – Unyleya/UCAM | |
Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho | Turma: Outubro2014 |
Disciplina: Higiene do Trabalho II | Professor-tutor: Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira |
Aluno (Nome completo): | |
Atividade: Atividade 3 |
Atividade3 (1 = 30%; 2 = 30% e 3 = 40%)
- No tocante às estratégias de amostragens ambientais, assinale 1 para objetivos do controle sobre os trabalhadores e 2 para aqueles do controle das fontes e da atmosfera ambiental.
RESPOSTAS:
A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T |
1 | 2 | 1 | 2 | 1 | 1 | 2 | 1 | 1 | 1 | 2 | 1 | 2 | 2 | 1 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 |
- avaliar as exposições individuais, crônicas, tóxicas e agudas;
- avaliar o impacto das mudanças no equipamento ou processos;
- responder às queixas dos trabalhadores relacionadas com a saúde e odores;
- investigar uma resposta de emergência;
- definir a linha de base do programa de controle de exposição por um longo prazo;
- determinar se exposições atendem às regulamentações governamentais;
- avaliar as emissões sem áreas com resíduos perigosos;
- avaliar a eficácia dos controles de engenharia ou processos;
- avaliar exposições agudas para situações de emergência;
- avaliar a eficácia dos controles de engenharia ou processos;
- avaliar as emissões dos equipamentos ou processos;
- avaliar exposições nos depósitos de resíduos perigosos;
- avaliar a conformidade com os requisitos regulamentares uma vez implementadas ações corretivas
- responder às reclamações sobreo ar interior, doenças correlatas e odores;
- avaliar a influência das práticas de trabalho na exposição;
- avaliar a exposição para diferentes tarefas;
- investigar doenças crônicas, tais como envenenamento chumbo ou mercúrio;
- investigar a relação entre a exposição e doenças em formação;
- estabelecer a necessidade de controles de engenharia, tais como sistemas locais de exaustão de ventilação e gabinetes;
- investigar uma resposta de emergência;
Assinale Verdadeiro -V ou Falso - F
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |
V | V | V | F | V | F | V | V | V | V | V | V | V | F | V | F | F | F | V | V |
- Quando se executa o controle dos trabalhadores, a tomada de amostras de ar fornece medidas estimadas a partir de exposição por inalação. O controle biológico fornece a dose real que penetra no corpo através de todas as rotas de absorção: inalação, ingestão, injeção e contato com a pele. Por isso que para estimação da carga corporal total e dose pessoal o controle biológico apresenta maior precisão e acurácia que o controle atmosférico.
- Os agentes podem ser avaliados separadamente se eles agem de forma independente em diferentes sistemos orgânicos, como um irritante para os olhos e uma neurotoxina. Se eles agem no mesmo sistema orgânico, como seria o caso de dois agentes irritantes de respiração, o seu efeito combinado é importante. Se o efeito tóxico da mistura é igual à soma dos efeitos de cada um dos componentes separadamente, diz-se haver um efeito aditivo.
- A estimativa de uma média ponderada no tempo – MPT para um GHE de um dado grupo poderia ser assim realizada: após calcular as MPT para cada elemento do grupo amostral, por exemplo, num GHR de 20 trabalhadores escolhe-se um grupo amostral de 13. Para cada um dos 13 trabalhadores escolhidos, calcula-se a MPT e a seguir atribui-se uma única média para o grupo todo (20).
- No item anterior se os resultados das avaliações fossem distribuídos segundo uma curva normal, poder-se-ia fazer uma média aritmética das MPT e esta seria a média para todos os 20 trabalhadores
- As concentrações encontradas em ambientes de trabalho seguem distribuição log-normal, isso quer dizer que as seguintes características estão presentes: poucos valores muito altos são encontrados; altas concentrações são raras e por curtos períodos; acumulam-se próximas ao zero e as concentrações de uma substância no ar não possuem valor negativo. Os métodos para determinar o tamanho adequado das amostras pressupõem uma distribuição log-normal de exposições, uma exposição média estimada e um desvio-padrão geométrico de 2,2 a 2,5.
- Conforme figura abaixo um setor da empresa com 40 empregados expostos a riscos verossimilhantes precisaria de 16 empregados como amostra para 90% de confiança estatística e 20 para 95%. [pic 1]
- Se o efeito tóxico da mistura é maior do que o soma dos efeitos de cada agente separadamente, o efeito combinado é descrito como sinérgico. Exposição ao fumo de tabaco e inalação de fibras de amianto causa um risco de câncer de pulmão muito mais do que um efeito aditivo simples.
- Para obter a melhor estimativa da exposição dos empregados, amostras de ar na zona de respiração do trabalhador (um raio de 30 centímetros da cabeça) devem ser realizadas, amostras pessoais. O instrumento de amostra é colocado diretamente sobre o trabalhador pelo tempo que durar a amostragem.
- Se as amostras são tomadas perto do trabalhador, mas fora da zona de respiração, têm-se as chamadas de amostras ambientais, que tendem a subestimar as exposições pessoais, por isso não fornecem uma boa estimativa da exposição à inalação. Sem embargo, essas amostras são úteis para avaliar as fontes e níveis ambientais de poluentes. As amostras ambientais são coletadas mediante instrumento portátil ou com estações fixas de amostragem.
- O controle biológico tem suas limitações e deve ser utilizado somente se os objetivos não podem ser alcançados apenas com controle atmosférico. Trata-se de um procedimento invasivo que requer a coleta de amostras diretamente dos trabalhadores. As amostras de sangue geralmente constituem o controle do meio biológico mais útil, no entanto, apenas deve extrair o sangue, quando descartado, outros exames não-invasivos, tal como urina ou ar expirado.
- Os ambientes do trabalho expõem os trabalhadores a vários contaminantes. Agentes químicos são avaliados, individual e coletivamente, considerando ataques múltiplos e simultâneos aos trabalhadores. Os agentes químicos podem agir de forma independente dentro do organismo ou interagir em maneira a potencializar seu efeito tóxico. A questão do que deve ser medido e como interpretar os resultados depende do mecanismo de ação biológica dos agentes quando encontrado no interior do organismo.
- Importa observar que a média para uma curva normal é a média aritmética, mas para uma curva lognormal a média é geométrica e que conforme o desvio padrão geométrico, as diferenças entre as duas médias são muitos grandes e significativas.
- Cuidado ao montar um GHE, pois quando os agentes fatores químicos e biológicos se encontrem em suspensão na atmosfera podem ter padrões de concentração, espacial e temporal, complexos e imprevisíveis no meio ambiente de trabalho. Portanto, a proximidade da fonte para o trabalhador nem sempre é o melhor indicador de semelhança de exposição. As medições da exposição realizada em trabalhadores com exposições teóricas semelhante podem mostrar uma variação maior do que o esperado.
- Encontra-se 21,90 mg/m³ ao se converter as medidas de 10 ppm de Benzeno (C6H6): Dados: Peso atômico C= 12g/mol e H= 1g/mol.
- Encontra-se 72,20 ppm ao se converter as medidas de 130 mg/m³ de CO2. Dados: Peso atômico C = 12 g/mol e O = 16 g/mol.
- Encontra-se 21,39 mg/m³ ao se converter as medidas de 39 ppm de CO. Dados: Peso atômico C = 12 g/mol e O = 16 g/mol.
- O ar puro tem 21% de O2 que corresponde a 180.000 ppm.
- A NR-15 define que em ambientes de trabalho com presença de Asfixiantes Simples, a concentração mínima deve ser 210.000 ppm de Oxigênio e que abaixo desse valor é considerado risco grave e iminente, ou seja, para que seja satisfatório para o trabalhador no ambiente sem utilização de proteção respiratória ou ar induzido para a respiração.
- Conforme NR- 07 do MTE o Agente Indicador Biológico é aquele capaz de indicar uma exposição ambiental acima do Limite de Tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. O Indicador Biológico possui significado clínico ou toxicológico próprio, mas, na prática, devido à sua curta meia-vida biológica, deve ser considerado como EE.
- IBMP é o valor máximo do indicador biológico para o qual se supõe que a maioria das pessoas ocupacionalmente expostas não corre risco de dano à saúde.
- Estudo de Caso
EST, com ART no CREA como responsável pela execução e desenvolvimento do PPRA/PCMAT de uma obra de abertura de um túnel, realizou nos dias 05 e 06 deste mês avaliação ambiental de rotina. Os trabalhadores operam em ambientes com condições de baixa ventilação e presença de compressores de ar. Existem dois compressores de ar no local para as perfuratrizes e um número grande de máquinas em operação. O número de empregados no local, no momento da perícia, era de 25. Escolhido o GHE de operador de perfuratriz cujas atividades desempenhadas são: operar perfuratriz a ar comprimido, acionando-a e executando serviços de perfurações de rochas, solos etc; substituir as brocas quando necessário e efetuar a manutenção da perfuratriz, mantendo-a em condições de funcionamento. Não há na obra EPC, apenas luvas de couro para proteção das mãos (para todos os trabalhadores; óculos de segurança (em número de 10); capacetes (para todos os trabalhadores) e máscaras descartáveis para poeiras, tipo 3M (no almoxarifado, em número de 50). Da Análise quantitativa da amostragem tem-se: i) determinação de poeiras - Método utilizado: Método gravimétrico para poeira respirável com posterior pesagem da sílica (SiO2). Bomba com vazão (q) de 2,0 l/min, calibrada previamente. ii) Tempo total de trabalho da bomba (t): Dia 5 – 6h25min. Dia 6 – 5h50min. Peso das amostras (p): Dia 5 – 1,13 mg; Dia 6 – 0,95 mg. As amostras foram submetidas a processo químico e determinadas as concentrações de SiO2: Amostra do dia 5 – 15% de SiO2 e Amostra do dia 6 – 8% de SiO2. Considerando o item 2 (Sílica Livre Cristalizada) do anexo 12 da NR-15, “o limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:
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