Projeto Hawkigns's do Sertão

ANÁLIA EMILIA BARBOSA FERREIRA DE SOUZA

INDIAJARA DOS ANJOS BARROS E SILVA

ROMERO FRANKLIN XAVIER DANTAS

PROJETO HAWKING’S DO SERTÃO

PETROLINA-PE

2012

ANÁLIA EMILIA BARBOSA FERREIRA DE SOUZA

INDIAJARA DOS ANJOS BARROS E SILVA

ROMERO FRANKLIN XAVIER DANTAS

PROJETO HAWKING’S DO SERTÃO

Trabalho acadêmico do curso de Licenciatura da Computação do Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia do Sertão Pernambucano – IFSERTÂO – PE, Campus Petrolina da disciplina Introdução a Computação, intitulado: Projeto Hawking’s do Sertão

Professora Orientadora Luzanilde Oliveira Aguiar

PETROLINA-PE

2012

I - ESCOPO

1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

A falta de acesso a informática por parte dos deficientes físicos.

2. JUSTIFICATIVA

Atualmente no Brasil existem cerca de 45,6 milhões de pessoas com deficiência, isto segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja dos 190 milhões de brasileiros 23,9% possuem pelo menos um tipo de deficiência. Segundo IBGE, no senso de 2010, portanto a inclusão entrou em evidencia e fala-se muito de escola para todos, em especial da inclusão dos portadores de necessidades especiais, no entanto ainda há muito a ser feito para alcançar um bom nível de inclusão. Sendo que os portadores de necessidades especiais tem sido excluídos do sistema educacional, social e cultural, tendo como consequência disso a extinção do seu direito a uma vida digna. Dificultando assim sua independência pessoal, sua autonomia e até mesmo suas possíveis contribuições para com a sociedade em que vive.

A inclusão de portadores de necessidades especiais nas escolas, ainda é uma utopia, o deficiente ainda não conseguiu ser visto em condições de igualdade pelas pessoas sem deficiência, sendo assim percebe-se que o deficiente não tem acesso ao ensino principalmente o da informática. Eles não utilizam o computador e nem as suas ferramentas, ficando assim ainda mais excluído do mundo globalizado. De acordo com a ONU em sua convenção nº111 na cidade Genebra em 1968:

“Toda distinção, exclusão ou preferência fundada na raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social, que tenta por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou de tratamento em matéria de emprego ou profissão.’

Passo inicial muito importante que levou a humanidade a enxergar as diferenças, criando um precedente na história, que motivou o inicio da luta para que os direitos dos deficiente sejam criados e respeitados. Nossa Constituição Brasileira diz no art.5º que:

“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”

E ainda diz no Art. 6º que:

“São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados... Assim podemos entender que toda pessoa tem direito à educação até mesmos os portadores de necessidades especiais.”

Então por que não incluí-los na era da informática, na utilização desta nova tecnologia que tem ferramentas de aprendizagem tão úteis? Para que os deficientes físicos possam passar a utilizar as ferramentas foi idealizado este projeto que traz consigo uma grande responsabilidade para aqueles que o executarão, pois ele não envolve somente o deficiente, mas ele também envolve a família do mesmo, visto que esta é quem mais se envolve, pois para ela, na maioria dos casos, o deficiente é tão “normal” quanto qualquer pessoa e sempre que surge algo novo e que a família enxerga como algo que vai ajudar o portador de necessidades especiais a ser incluído na sociedade como uma esperança de vida melhor. O que falta apenas são pessoas capacitadas e interessadas pela causa para fazer isto acontecer.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVOS GERAIS

Disponibilizar o ensino da informática básica a pessoas com necessidades especiais como objeto de inclusão escolar.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

⦁ Identificar quais dos portadores de necessidades especiais possuem acesso às tecnologias de informação, como o micro computador;

⦁ Analisar o nível de conhecimento prévio dos alunos em relação a informática;

⦁ Ministrar aulas de informática adaptadas aos tipos de deficiência que serão contemplados com o projeto;

⦁ Adaptar o uso do micro computador a cada necessidade;

⦁ Avaliar o aproveitamento da aprendizagem dos deficientes;

⦁ Mostrar aos professores das instituições contempladas com o projeto, que com o uso de certas técnicas é possível que o deficiente também use as tecnologias da informação (com foco no computador)

⦁ Publicar