REFORMA DE IMPOSTOS
Tese: REFORMA DE IMPOSTOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Elianemota • 5/11/2014 • Tese • 6.584 Palavras (27 Páginas) • 259 Visualizações
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REFORMA TRIBUTÁRIA
1. Importância da Reforma Tributária
Está em curso um processo de crescimento sustentável, caracterizado por um
novo ciclo de crescimento econômico: mais vigoroso e equilibrado. Na base deste
crescimento está um grande avanço na consolidação da estabilidade
macroeconômica, caracterizado por uma política fiscal que garante a redução
consistente da dívida pública, pela inflação baixa e estável e pela solidez das
contas externas, resultado de um forte crescimento das exportações e de um nível
recorde de reservas internacionais.
Mas a característica mais marcante do atual momento é uma política econômica
voltada para a aceleração do crescimento e, principalmente, uma política de
inclusão social e redução das desigualdades que está na base de todas as ações
do atual governo.
O desafio, neste momento, é não se acomodar com os resultados obtidos, mas
sim criar condições para consolidar os avanços e acelerar ainda mais o
crescimento econômico e a redução das desigualdades sociais e regionais.
É neste contexto que se insere o projeto de Reforma Tributária enviado ao
Congresso, resultado de um amplo debate realizado ao longo do último ano com
Estados, Municípios, trabalhadores e empresários, e cujo principal objetivo é
racionalizar nosso sistema tributário e ampliar o potencial de crescimento do País.
A necessidade de uma revisão geral no complexo sistema tributário brasileiro é
conhecida por todos os segmentos da sociedade. A Reforma Tributária eliminará
os obstáculos para uma produção mais eficiente e menos custosa, reduzirá a
carga fiscal que incide sobre produtores e consumidores, estimulará a
formalização e permitirá o desenvolvimento mais equilibrado de Estados e
Municípios.
Há várias razões pelas quais a Reforma Tributária contribui, de forma relevante,
para acelerar o potencial de crescimento do País:
1. Indicadores Macroeconômicos do Brasil
2003 2007
Crescimento do PIB (%) 1,1 5,4
Inflação (IPCA) - (%) 9,3 4,5
Exportações (US$ bilhões) 73,2 160,7
Saldo Comercial (US$ bilhões) 24,9 40,0
Reservas Internacionais (US$ bilhões) 49,3 180,3
Superávit Primário (% do PIB) 3,9 4,0
Déficit Nominal (% do PIB) (4,7) (2,3)
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 52,4 42,8
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• a simplificação e desburocratização do sistema tributário, reduzindo
significativamente o número de tributos e o custo de cumprimento das
obrigações tributárias acessórias pelas empresas;
• o aumento da formalidade, distribuindo mais eqüitativamente a carga tributária:
os que hoje pagam impostos pagarão menos, e aqueles que não cumprem
suas obrigações tributárias passarão a contribuir;
• a eliminação das distorções da estrutura tributária, diminuindo o custo dos
investimentos e das exportações;
• a eliminação da guerra fiscal, resultando em aumento dos investimentos e da
eficiência econômica;
• o avanço importante na política de desoneração, reduzindo o custo tributário
para as empresas formais, para os consumidores e ampliando a
competitividade do País;
• o aperfeiçoamento da política de desenvolvimento regional, introduzindo
mecanismos mais eficientes de desenvolvimento das regiões mais pobres.
O insucesso de tentativas anteriores de implementação de reformas no sistema
tributário nacional gerou certo ceticismo por parte de alguns segmentos da
sociedade sobre a possibilidade de aprovação de uma proposta. O momento atual
é, contudo, mais favorável à tramitação da Reforma Tributária.
A diferença mais importante é que estamos hoje passando por um período de
crescimento econômico, que tem impacto positivo sobre a arrecadação. Este
ambiente reduz as resistências à Reforma e permite à União reduzir a carga
tributária e compensar eventuais prejuízos dos entes federados sem desequilibrar
as contas públicas.
Por outro lado, o esgotamento da guerra fiscal como política de atração de
investimentos, com o aprofundamento da deterioração do ambiente de negócios e
das relações federativas, cria um ambiente mais favorável à superação desta
distorção em nosso sistema tributário.
Por fim, a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-E) e a integração entre os
fiscos, além contribuir para uma redução significativa da sonegação, permitem
implementar mudanças
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