RELATORIO COLISÃO BIDIMENSIONAL
Por: Matheus Soares • 1/8/2021 • Relatório de pesquisa • 979 Palavras (4 Páginas) • 455 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA[pic 1]
INSTITUTO DE FÍSICA
DISCIPLINA: FÍSICA I EXPERIMENTAL (IFD0173)
TURMA: 39A
2° SEMESTRE DE 2020
Colisão Bidimensional
14 de Abril a 2 de Maio de 2021
Versão atualizada, ocorreu um erro na primeira versão enviada
Objetivos
Apurar se existe conservação de momento linear quando as duas esferas diferentes se colidem de maneira bidimensional e não frontal.
Introdução teórica
O momento linear é uma grandeza vetorial e representa a quantidade de movimento de uma partícula, dada pela equação:
[pic 2]
Como a massa é uma grandeza escalar, o momento segue a mesma orientação da velocidade.
Quando dois corpos se colidem, sem que haja a interferência de forças externas, a soma de momento linear dos dois corpos (P1 + P2) é igual a soma de momento linear dos dois corpos após a colisão (P1’ + P2’). Vale lembrar que como o momento linear é uma grandeza vetorial, ele é o resultado de três equações escalares, cada uma representando um vetor do gráfico de três dimensões.
Ao calcular a trajetória, é preciso calcular tanto a velocidade horizontal quanto na vertical, a horizontal será dada pela soma dos vetores do momento linear dos corpos após a colisão, já a vertical é simplesmente o alcance dos corpos e o tempo até eles caírem.
A lei de conservação do momento aplicada a esta colisão estabelece que no plano horizontal
m1 v1 = m1 v1’ + m2 v2’
Neste plano podemos determinar as velocidades pelo alcance utilizando a equação
v = r / t
Logo podemos reescrever a equação como:
m1 r1 = m1 r1’ + m2 r2’
Neste experimento foi usada a seguinte fórmula para calcular a propagação de erro nas multiplicações e divisões:
[pic 3]
Materiais utilizados
Os materiais utilizados para a realização do experimento foram duas esferas, uma de aço e outra de plástico. Também houve a utilização de um trilho curvo com parafuso ajustável e fio de prumo na base. Para facilitar a análise dos resultados, foi utilizado uma folha de papel pardo e duas folhas de papel carbono. Para fazer a medição, foram usados uma régua milimetrada, esquadro, transferidor e compasso.
[pic 4]
Imagem 1. Representação do experimento.
Procedimentos experimentais
Foi medido as massas das esferas de plástico e de aço (6,6 ± 0,1 g e 11,2 ± 0,1 g respectivamente). Em seguida foi colocado um papel pardo no chão no local onde as esferas irão cair. No papel pardo foi feito dois eixos (x e y) para definição de coordenadas posteriormente, tendo como origem o local da esfera de aço no momento da colisão e o eixo x perpendicular ao trilho curvo. Para marcar onde as esferas caíram, foram colocadas folhas de papel carbono por cima do papel pardo. A esfera de aço foi colocada a uma altura h e liberada. A posição que a esfera caiu foi marcada no papel pardo. Esse procedimento foi repetido dez vezes. Depois a esfera de plástico foi colocada no parafuso de modo que a colisão entre as esferas seja oblíqua. A esfera de aço foi solta na mesma altura h. Após a colisão das esferas, foram marcadas as posições das duas no papel pardo. Foi repetido dez vezes esse procedimento.
Dados Experimentais
Tabela das coordenadas das esferas (cm):
R1x | R1y | R1x' | R1y' | R2x' | R2y' | |
3 | 56 | -9 | 17 | 15 | 66 | |
2 | 57 | -10 | 17 | 18 | 67 | |
1 | 57 | -10 | 17 | 18 | 69 | |
0 | 57 | -12 | 17 | 19 | 70 | |
-1 | 58 | -12 | 18 | 19 | 70 | |
-1 | 58 | -13 | 18 | 20 | 70 | |
-3 | 59 | -13 | 19 | 20 | 72 | |
-3 | 59 | -14 | 19 | 20 | 72 | |
-4 | 59 | -15 | 20 | 24 | 72 | |
-4 | 62 | -16 | 21 | 23 | 73 | |
médias | -1 | 58 | -12 | 18 | 20 | 70 |
Erro Aleatório | 0,78881 | 0,53333 | 0,71802 | 0,44845 | 0,80554 | 0,72188 |
Erro Instrumental | 2,5 | 2,5 | 2,5 | 2,5 | 2,5 | 2,5 |
ΔR | 3 | 3 | 3 | 3 | 3 | 3 |
Essa tabela representa as medições das coordenadas de cada lançamento, junto com as suas melhores estimativas e erros experimentais.
R1x,R1y = posição inicial que a esfera de aço caiu.
R1’x,R1’y = posição que a esfera de aço caiu depois de colidir.
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