RELATORIO DE PESQUISA ACESSIBILIDADE CADEIRANTES

O presente relatório é resultado de uma pesquisa sobre a acessibilidade de cadeirantes no transporte coletivo urbano brasileiro. Nos últimos anos muito tem se falado em acessibilidade, um tema que diz respeito a toda a população, mesmo que somente uma parcela seja de fato pessoas com deficiência; um exemplo e o transporte por ônibus que apresenta-se para muitos usuários como uma barreira, impossibilitando a autonomia e segurança.

A falta de acessibilidade dificulta a vida de cadeirantes em todo o Brasil. Quem depende do transporte público sofre ainda mais, pois o número de ônibus com acessibilidade não atende a todos os bairros, nem a pequenas cidades, mesmo com o prazo expirado em dezembro de 2014 para tornar 100% da frota acessível. O resultado são grandes esperas, seja pela busca de um ônibus acessível, seja pelo despreparo no acionamento das plataformas elevatórias.

Desta forma, fica evidente a necessidade da realização de uma pesquisa com o intuito de trazer entendimento e soluções mais eficazes para a mobilidade de portadores de deficiência motora.

Um dos pressupostos teóricos da pesquisa leva à hipótese de que precisamos de soluções além de eficazes, economicamente viáveis e de profissionais capacitados, pois os altos custos com adaptação do transporte impede que 100% da frota seja adaptada, e o manuseio inadequado realizados por, em sua maioria, funcionários sem treinamento, causam danos ao equipamento.

Assim, a pesquisa tem o objetivo de propor soluções para aperfeiçoar a acessibilidade de cadeirantes no transporte coletivo urbano brasileiro, através da análise das dificuldades enfrentadas por cadeirantes no transporte coletivo, entendimento das ações realizadas pelas empresas de transporte coletivo e prefeituras, além de estudar como passageiros podem colaborar para beneficiar a acessibilidade dos cadeirantes.

Neste sentido, três temáticas são correlacionadas: a acessibilidade urbana, qualidade do transporte público brasileiro e a mobilidade de deficientes físico motores.

A abordagem empírica levou a buscar informações a cerca de todos os agentes do problema: cadeirantes, poder político, passageiros, empresas e funcionários do transporte coletivo urbano.

A pesquisa de campo obedeceu a uma metodologia dedutiva, utilizando uma análise qualitativa dos dados adquiridos através de técnicas investigativas, como a realização de questionários, entrevistas e home visit, já a pesquisa exploratória focou no levantamento bibliográfico, documental e na análise de situações que estimulem a compreensão da problemática.

A obtenção de informações sobre as características e opiniões destes grupos de pessoas, ocasionou na aquisição de padrões que foram traduzidos, após a finalização de todas as pesquisas realizadas.