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RESUMO DO TEXTO: TRANSCRIÇÃO - ZANELLI

Por:   •  10/10/2017  •  Resenha  •  1.489 Palavras (6 Páginas)  •  191 Visualizações

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RESUMO DO TEXTO: TRANSCRIÇÃO - ZANELLI

O texto fala um pouco da história da carreira de José Carlos Zanelli o qual conta um pouco sobre como se da à construção da identidade do individuo e o quanto a cultura se faz presente neste contexto histórico.

Zanelli fala um pouco da dificuldade que as mulheres vivenciaram anos atrás simplesmente por serem mulheres e a da dependência que tinham de seus maridos, conta um pouco sobre uma colega que queria se ingressar como advogada, pelo que passou para conquistar esse direito e mesmo assim não teve êxito.

Fala também sobre paradigmas, que nada mais são que padrões psicológicos, modelos ou mapas que utilizamos para navegar na vida, o que eles representam e como eles influenciam na vida das pessoas, de que forma enxergamos, ou seja, enxergamos apenas o que nos apresentam, não olhamos de forma diferente daquilo que está a nossa frente.

 A falta de percepção, imagens distorcidas da realidade que se coloca diante de nós, muitas vezes estão escancarados e mesmo assim temos dificuldade em enxergar, fazemos uma imagem mental diferente do que realmente é.

Zanelli comenta sobre as mudanças pelas quais o mundo passou e da importância disso, sobre o modelo taylorista e que até hoje esse modelo funciona para muitas pessoas, e que esse modelo deu conta de resolver questões no passado.

No texto ele cita a revista Exame dizendo que não basta apenas lermos o que ela nos trás, ou que devemos nos orientarmos na prática através dela, ele diz que na realidade precisamos utilizarmos das informações cientificas dos periódicos para nos diferenciarmos como profissionais na área.

O autor faz comentários sobre uma noticia que Jacky Wellsh, considerado o executivo do século, escreveu na revista Exame onde dizia que a empresa se compara a um time de futebol, que é considerada uma organização e que como empresa o jogo precisa ser continuo e sendo assim o time precisa ser treinado sempre.

E dessa forma Zanelli descreve como ele enxerga a organização que para ele nada mais são pessoas que estão no ambiente de trabalho e que a organização é uma entidade abstrata.

O autor cita que em alguns momentos em que lia teorias de autores diferentes, ele pensava no em comum que um autor tinha com o outro em suas variadas formas de pensar, ele pensava o porquê não conseguia fazer ligação de um autor com o outro.

Em como poderia aproveitar das idéias de um autor apenas em uma das partes de suas idéias e da outra não, para Zanelli esse pensamento serviu para dar clareza aos seus pressupostos, tanto em termos de intervenção, sobretudo de pesquisa.

A prioridade do pesquisador é a dimensão de analise onde seu pressuposto é que a sociedade, as comunidades, organizações tendem a mudanças radicais etc.

No texto, uma pessoa denominada pelo nome de Vinicius fez a seguinte pergunta para Zanelli: Quando você fala em mudança radical, que é?

Zanelli responde que as coisas mudam na medida em que você faz uma intervenção de forma radical, ou seja, que essa mudança é o oposto da progressiva.

Ele diz que se pegarmos na administração, a reengenharia foi uma proposta de mudança radical, Zanelli salienta que foi, porem em alguns lugares ela ainda é reformulada, mas não da maneira que era.

O autor se utiliza de algumas metáforas para explicar as questões sobre a organização

De acordo com o autor, vemos a organização como uma maquina, são partes que se interligam para que o todo funcione ao longo do tempo, ou seja, se somos vistos como uma máquina, isso significa dizer que é um pressuposto de estabilidade, de rotina, de previsibilidade. Essa metáfora foi chamada por Zanelli de metáfora organizacional.

Nédio questiona Zanelli perguntando: E a troca de peça?

De acordo com Zanelli nesta segunda metáfora que foi dada o nome de metáfora do organismo, ele diz que se a peça não está boa, troca se e joga fora, diferente da metáfora anterior onde quem vê a organização da forma que estamos tratando aqui vê a organização muito para dentro.

Entretanto, na metáfora do organismo, olhamos a organização de forma exterior, por que neste caso, o organismo depende do ambiente, ele precisa se adaptar ao ambiente, no entanto existe algo em comum entre as duas metáforas, por que o organismo é uma maquina que tem vida, então eles em algo em comum.

Ele ainda cita a metáfora do cérebro, onde diz que as organizações são sistemas onde processam informações que são capazes de aprender a aprender.

Nessa fase a ênfase ocorre a partir da tomada de decisão e a comunicação, Zanelli relembra que nos anos 70 lia livros e ouvia administradores dizerem que a boa administração era aquela que tomava as boas decisões e que comunicava se bem.

Em seguida fala sobre a metáfora da cultura, a qual as organizações eram lugares onde residiam idéias, valores, normas onde elas eram construídas socialmente. Aqui se dá muita tensão aos significados os quais percorrem a organização possibilitando o compartilhamento dos mesmos.

Dessa forma, os significados terão um entendimento comum, pois se cada pessoa pensar a organização de formas variadas, então a confusão será grande.

Na metáfora do sistema político, a organização é vista como sistema de governo onde os grupos forma conjuntos de interesses, conflitos e jogos de poder, neste caso é preciso prestar muita atenção para onde querem ir, ou seja, os agrupamentos humanos que tem interesses em comum procuram sempre puxar a sardinha para sua brasa.

Zanelli cita que na metáfora da prisão psíquica, as organizações são socialmente construídas, mas que de certa forma criam mundos sociais que são limitadores e constrangedores. Alguns autores de fundamentação psicanalítica enxergam dessa maneira a organização.

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