ROTINAS DE PESSOAL E BENEFÍCIOS
Por: Rogerio Ivan • 20/10/2018 • Trabalho acadêmico • 730 Palavras (3 Páginas) • 206 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
Andreia Rodrigues da Silva
LEGISLAÇÃO, ROTINAS DE PESSOAL E BENEFÍCIOS
Produção Textual Individual
São Paulo
2018
Governança corporativa e dumping social e: breve reflexão
Tal como proposto no enunciado que deu origem a esta reflexão, a observância das
normas e a importância do Compliance são resultados de uma preocupação cada vez mais
crescente por parte das instituições, públicas e privadas, em definir regras que garantem uma
gestão eficiente pautada no diálogo, na transparência e práticas construtivas em prol da
sociedade com como um todo.
Essa mudança de paradigma visa fazer frente ao chamada “dumping social”, uma
prática mercadológica perversa à semelhança das que pudemos observar nos escândalos de
corrupção e no capital especulativa uma vez que se apoiem em distorções e desajustes em
todo o modo de produção. Essa tendência predadora tem por único objetivo driblar o
mercado, criar uma concorrência desleal e visa o enriquecimento ilícito das instituições,
privadas ou governamentais, a custo da exploração da força de trabalho e, consequentemente,
de todos os cidadãos.
Nas palavras de Santos, podemos definir o conceito de Dumping Social como:
(...) uma prática de gestão empresarial antijurídica, moldada pela concorrência desleal e
ausência de boa-fé objetiva, que busca primeiramente a conquista de fatias de mercado para
produtos e serviços, seja no mercado nacional ou internacional, provocando prejuízos não
apenas aos trabalhadores hipossuficientes contratados em condições irregulares, com
sonegação a direitos trabalhistas e previdenciários, bem como às demais empresas do setor.
(SANTOS, 2016, p. 66).
O contexto de crise, esse tipo de prática leva a precarização do trabalho e, não raro, ao
desmantelamento das leis trabalhistas. Cabe ao gestor saber avaliar e criar condições que não
comprometem o Direito Coletivo do Trabalho, possibilitando sair dessa lógica do ganho a
qualquer custo que, a médio prazo, acaba comprometendo a totalidade do complexo social,
gerando dano à sociedade e colocando em xeque o próprio sistema capitalista, embora essa
seja outra questão que foge aos objetivos mais específicos deste trabalho.
Assim, na visão de Santos, com base nos estudos Jorge Luís Souto Maior (2012),
entende-se que “o dumping social constitui instituto do Direito Coletivo do Trabalho, pois
afeta não apenas um única trabalhador, mas transcende esta individualidade para atingir todo
o grupo, classe ou comunidade de pessoas em idêntica situação tática” de abuso e violação
dos seus direitos fundamentos (SANTOS, 2016, p. 69). Essa realidade coloca em evidência a
importância da boa governança corporativa por parte dos gestores, sendo que a essa prática
corresponde:
(...) o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam
a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. O termo inclui também o
estudo sobre as relações entre os diversos atores envolvidos – partes interessadas
(stakeholders, em inglês) – e os objetivos pelos quais a empresa se orienta. Os principais
stakeholders são os acionistas, a alta administração
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