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Relatorio e seu nome é jonas

Por:   •  27/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  352 Visualizações

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A sociedade ainda hoje possui grandes problemas e preconceitos em relação às deficiências físicas, e que muitas vezes tratado com descaso e diagnósticos precoces e errôneos. Ainda tem-se preconceito, seja pelo medo, desrespeito ou por não saber como reagir a essas diferenças. Muitas vezes percebe-se que a sociedade ainda não está preparada para enfrentar as pessoas com deficiência (física, sensorial ou cognitiva). Alimentamos o medo e a intolerância pelo desconhecido, nos impedindo de enxergar a verdadeira realidade e necessidade e complexidade da vida humana. Para excluir o medo não basta sermos tolerantes as deficiências humanas, mais sim solidárias, reconhecendo as fraquezas do ser humano. O conhecimento é um meio de se apagar o medo e o preconceito em diversos espaços sociais.

Ao colocarmos impedimentos ou barreiras, construímos um mundo e seus espaços em padrões generalizantes, isolando e desconsiderando as diferenças do próximo.

Olhar as pessoas com deficiência é olhar que elas também compõem o universo social, que necessitam da sobrevivência e aprendizado mesmo que com um modo diferente.

A história de Jonas nos permite compreender diversos aspectos da surdes, como as dificuldades e perigos enfrentados pelo surdo como quando, por exemplo, Jonas se perde na cidade que nos possibilita entender o quanto a comunicação é importante e como a língua de sinais é relevante e fundamental para o surdo. A não aceitação da língua de sinais, como verdadeiramente uma língua, um veículo eficaz para a comunicação, capaz de expressar diferentes emoções, tal como qualquer outra língua, relegou muitos surdos ao isolamento, afastando-os do convívio com a sociedade.

Não só a surdez, mas toda a deficiência humana nós desafia ao reconhecimento de nossa própria vulnerabilidade, mas assim como no filme a deficiência do outro nos amedronta e nos instiga a exclusão.

Podemos perceber que os surdos foram tratados de maneira equivocada durante muitos anos, em um passado muito recente. Ainda foi possível observar que ser surdo não é apenas não ouvir. Ser surdo é perceber o mundo de uma forma diferente, o que gera a necessidade de uma cultura diferente.

Não podemos exigir que os surdos ou qualquer pessoa com algum tipo de deficiência (física, sensorial ou cognitiva), se adaptem a forma de ver o mundo, é preciso respeitar e considerar a condição humana das pessoas com deficiência em sua complexidade.

O filme abriu muitas portas e derrubou dezenas de preconceitos que influenciaram de maneira positiva o futuro e a carreira profissional. Pode–se concluir do filme que a minoria que sofre com algum tipo de deficiência auditiva (ou outro tipo de deficiência humana) deve ser tratada com o máximo respeito e atenção, pois assim como a história de Jonas que mostra todas as suas dificuldades e sofrimento, assim também é a vida real de quem depende de governos e gestões que não dão a mínima para a inclusão social dessas pessoas, ou seja, cabe a nós combatermos esse mal que nos aflige há bastante tempo.

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