Resenha Crítica – O Círculo Mágico
Por: Gabriel Inoue • 2/4/2017 • Resenha • 423 Palavras (2 Páginas) • 679 Visualizações
Resenha Crítica – O Círculo Mágico
“Regras do Jogo” livro escrito por Eric Zimmerman e Katie Salen é um dos livros mais cogitados na área dos games. O capítulo tratado aqui é o “O Círculo Mágico”, capítulo no qual demonstra um tempo e espaço marcados pelos jogos o “Quadro” e também explica o conceito do círculo mágico no qual diz que os jogos criam seus próprios limites da realidade. Sendo um "mundo" fechado com suas próprias regras.
Zimmerman e Salen nos mostram a separação do espaço do jogo e da vida real, a “realidade” de um jogo está dentro de um quadro no qual cria a sensação de conforto e segurança, mas esse quadro também fornece muitas inter-relações de mecanismos e experiências, esse quadro deve ser chamado de “Círculo Mágico”.
Outro assunto importante é os limites estabelecidos pelo ato de jogar, um bom exemplo é o da criança e da boneca no qual demonstra o qual os limites são tão instáveis, podem haver quadros entre jogar e não jogar, diferente do jogo da velha no qual o Jogo possui um começo, um meio e um “fim”, sempre será possível identificar se estão jogando ou não.
Jogar um jogo significa entrar em um círculo mágico ou criar um círculo mágico quando o jogo começa, muitos jogos possuem um círculo indefinido como uma brincadeira de pega pega no qual os jogadores limitam o “circulo” no início do jogo, outro exemplo é o jokenpo no qual o jogo simplesmente começa quando dois ou mais jogadores decidem jogar.
Há também as diferenças dos jogos com sistemas abertos e fechados, um mesmo jogo pode ser classificado como fechado ou aberto isso só depende do sistema que está sendo retratado, por exemplo, considerando as regras o jogo é fechado, a interação lúdica o jogo é fechado e aberto e considerando a cultura o jogo é aberto.
Por fim chegamos na atitude lúdica no qual é a principal ação para que os jogos existam, a atitude lúdica é a introdução gratuita dos obstáculos desnecessários a realização de uma meta. Isso contribui para a existência dos jogos, fazendo com que os jogadores se engajem no jogo. Entretanto é necessário que os jogadores aceitem as limitações das regras para causar prazer através dos jogos.
A forma como Zimmerman e Salen reúnem neste capítulo vários conceitos de diferentes autores e até mesmo enriquecem os conceitos, faz com que o livro não se torne só interessantes para os desenvolvedores de games, mas para todos que queiram se aprofundar sobre o “comportamento humano”.
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