Resenha a Chegada Língua de Sinais Brasileira
Por: Clara Perin • 15/9/2019 • Resenha • 618 Palavras (3 Páginas) • 250 Visualizações
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Matéria: Língua de sinais brasileira - LIBRAS
Turma: Q
Professor: Jaspion
Aluna: Clara Perin
Matrícula: 150007965
Data: 14 de setembro.
Resenha filme - A Chegada
O filme A Chegada se inicia apresentando nossa protagonista Drª Louise Banks e sua filha Hannah, e presenciamos vários momentos de suas vidas juntas, desde o nascimento de Hannah até sua morte, causada por uma doença rara.
Drª Louise, que trabalha como professora universitária, é então chamada para trabalhar para o governo, quando 12 espacionaves alienígenas aterrissam na Terra em 12 locais diferentes, espalhando caos ao redor do mundo. Seu trabalho tem o objetivo de traduzir a língua alienígena e descobrir quais são suas intenções no planeta. Se são hostis ou amigáveis. É recrutado também um f'ísico chamado Ian Donnelly, que se torna parte da sua equipe.
Junto aos militares e ao físico, Louise realiza uma série de experimentos e pesquisas para traduzir a estranha linguagem dos aliens, nomeados "Heptapods", por conta de sua forma física, semelhante a uma lula.
A comunicação dos Heptapods com os humanos se dá não só através dos sons que emitem, mas principalmente através dos chamados "logogramas": formas circulares, produzidas através de uma tinta/fumaça escura que flutua na atmosfera e não tem um começo ou final, e que também são independentes dos sons que produzem.
Enquanto se esforçam para decifrar a linguagem, a tensão mundial aumenta, beirando um conflito armado entre os aliens e os governos mundiais. Cada país guarda as informações obtidas, o que aumenta ainda mais a falta de confiança.
Durante esse processo de aprender a linguagem, Louise começa a ter flashs sobre sua filha, que a princípio parecem ser do passado, já que vemos os mesmos acontecimentos no início da história. Contudo, essa percepção vai mudando quando nos aproximamos do final do filme. O que acreditamos ser o passado, mostra-se futuro.
Pressionada pelos militares e ainda sem bases o suficiente, Louise pergunta aos alienígenas qual seria seu propósito na Terra, a resposta é traduzida a princípio como "oferecemos arma". A palavra "arma" preocupa o governo americano, que ainda suspeita dos alienígenas, apesar de, até então, todas as interações terem se mostrado pacíficas. Por essa razão, Louise aponta que talvez esse não seja o real significado dos "logogramas".. Ela aponta que eles podem não saber a diferença entre arma e ferramenta, de oferecer e ser oferecido algo. No fim é revelado que na verdade o que eles trazem é um "presente". Eles oferecem a sua forma de ser, ou seja, a capacidade de ver o futuro, passado e presente, todos interligados. O que explica os flashbacks de Louise que, com essa habilidade, consegue impedir um conflito armado e descobrir que o real propósito desses seres é oferecer ajuda para um dia receber ajuda, daqui a três mil anos.
O filme aborda muitas coisas, entre elas a questão da língua, tradução, passado e futuro. Tem um trecho que fala: “Diferente da fala, o logograma é livre do tempo. Como suas naves e seus corpos, a linguagem deles não possui direção. Os linguistas chamam isso de ortografia não-linear, o que levanta a pergunta, ‘é assim que eles pensam?’”. Como a escrita, o tempo representado no filme não é linear, sua percepção de tempo é diferente; e é a partir do contato de Louise com essa escrita que ela começa a ver seu futuro com os flashs de memória. É levantado na história a hipótese de que, ao aprender uma nova língua, uma reprogramação ocorre no cérebro, e essa língua influencia e se relaciona com o seu modo de pensamento e percepção do mundo. E é interessante notar como é isso que acontece com Louise, ao entrar em contato com o estranho modo de ser dos Heptapods.
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