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Serviço Social no Brasil

Por:   •  9/5/2015  •  Monografia  •  1.439 Palavras (6 Páginas)  •  140 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

4 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Refletir sobre os processos históricos da graduação escolhida para cursar é dever de todo acadêmico. E é nesse intuito de pensar ou repensar a historia do curso que será elaborada uma resenha crítica sobre os processos históricos do curso de Assistência Social no Brasil. O texto terá como referência o segundo capitulo do livro de Raquel RaichelIis _ Legitimidade Popular e Poder Público_ e outras leituras serão usadas; tele-aulas, aulas atividades e trabalhos já realizados.

Ao refazer sobre a visão do outro se espera que o aluno consiga perceber que está inserido numa sociedade capitalista e que todas as desigualdades sociais ou de direitos advêm deste sistema e que é preciso esmiuçar, sondar o que há por trás dos discursos ideológicos que justificam esse sistema desde a Idade Moderna.


  1. DESENVOLVIMENTO

 Um olhar sobre a trajetória do Serviço Social no Brasil a partir de Raquel RaichelIis, mais especificamente do segundo capítulo do livro Legitimidade e Poder Público e de outras leituras do curso.

O serviço social surge na década de 30, como iniciativa da Igreja católica que dispõem ao trabalho social grupos femininos leigos e pertencentes à burguesia e à aristocracia agrária daquele tempo.

A criação da primeira escola de serviço social em São Paulo se em 1936, num momento critico entre a burguesia e a classe operaria.  O levante do proletariado foi sufocado pela Implantação da Ditadura de Getúlio Vargas e tem o apoio incondicional da Igreja católica que almeja a colaboração e solidariedade entre as classes.

Grupos ligados a Igreja fundaram no Rio de Janeiro, São Paulo centros voltados à ação social e ação católica que resultaram nas primeiras escolas de serviço social.

No departamento da ação social da igreja o serviço social surge como especialidade alternativa à caridade e à repressão. A intenção e minimizar o os efeitos do sistema capitalista como a disparidade social entre classe operaria e burguesia.

Há um projeto interventor por parte da igreja na dinâmica social através da militância burguesa cristã inspirada nas encíclicas sociais Rerum Novarum e Quadragésimo Anno.

O que foi uma estratégia política para garantir poder e influência dentro do Estado. E se lança num trabalho educativo de edificar a moral familiar da classe operaria a fim de salvá-la das ideias socialistas ou anarquistas consideradas negativas.

De 1935 A 1937 Estado e Igreja se juntam para pacificar os possíveis conflitos de classes neutralizadas as lutas surgem o Estado como o Benfeitor personificado na figura de Getulio Vargas (o pai dos pobres).

A classe trabalhadora não demanda a criação da profissão de assistente social ela surge da necessidade de a elite controlar o proletariado que estava insurgente. Garantido a continuidade e reprodução da ordem estabelecida.

A profissão tem na essência a iniciativa privada, mas no decorrer da sua historia é o Estado quem a assalaria e subordina.

O processo industrial atrelado ao êxodo rural resulta na necessidade de incorporar um grande contingente populacional no mercado de trabalho urbano. É preciso introjetar hábitos de hierarquia a esses subordinados. É o trabalho controlado das fábricas. E quem faz as intervenções com postura normativas e assistências é o Estado.

Os empresários aderem ao enfrentamento das questões sociais e propõem um regime de justiça social, ou seja, na justa divisão de direitos e deveres entre patrão e empregado.

Nessa nova estratégia de humanização do trabalho o serviço social vincula-se ao papel ideológico e serve de instrumento para a manutenção e reprodução da dominação de classe.

São criadas instituições assistenciais públicas e privadas e a demanda a legitima a profissão de assistente social. Servindo ao interesse do capital a profissão se insere num jogo conflitual entre classes colocando-se a serviço do capital e seus interesses na acumulação de riqueza e dominação.

A partir do anos 60 a profissão se expande em numero e diversificação. Há uma revisão e questionamentos sobre a prática e suas motivações e orientações teóricos-ideológicas  do serviço social. Paulo Freire será o maior representante dessas mudanças com a educação popular.

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