Sociedade e Contemporaniedade
Por: Fabiana Speransa • 24/8/2015 • Trabalho acadêmico • 388 Palavras (2 Páginas) • 173 Visualizações
Vou começar minha dissertação no Sec. XV com a chegada dos primeiros europeus no Brasil, dando inicio ao processo de colonização marcado pela exploração dos recursos naturais, processo esse fruto da política mercantilista europeia. Nessa época a mão de obra utilizada para as extrações era indígena, posteriormente com os ciclos de cana de açúcar e ouro a mão de obra utilizada era escrava, e a partir do Sec. XIX com o ciclo do café a mão de obra passou a ser de imigrantes alemães e italianos, e foi caracterizada uma economia de produtos primários para a exportação. Ao longo do Sec. XX foi marcado pela consolidação do país em uma economia industrial e expansão de mão de obra assalariada foi criado o salário mínimo, a carteira de trabalho e toda a legislação trabalhista moderna, o processo de industrialização se tornou irreversível já nos anos 1940 e 1950, o que fez muitos países centrais saíssem do Brasil e fossem para países ditos “de terceiro mundo”, onde não tinham tantas leis e a mão de obra era mais barata que no Brasil.
Com a divisão internacional do trabalho, principalmente na segunda metade do Sec. XX, passa a dividir-se entre os países que produziam o conhecimento, tecnologia e inovação, e os países que eram consumidores desses conhecimentos e dessas tecnologias.
Os EUA e a Europa foram os grandes produtores de conhecimento, para os países “emergentes” este padrão de conhecimento e tecnologia ficou mais ou menos estável no final dos anos 1980.
Contudo, três grandes impactos mudaram a ordem das coisas, alterando significativamente o panorama internacional, são eles:
Na ordem econômica, intensificando a livre movimentação do capital e do dinheiro, o que gerou altos índices inflacionários.
Na ordem política, com o fim da União Soviética e a queda do muro de Berlin, que deu lugar à liberalização dos regimes autoritários.
Na ordem tecnológica, onde o mundo se tornou mais conectado, interligado.
Essas três ordens deixaram o mundo mais aberto, mais conectado e consequentemente mais exigente, na medida em que a instantaneidade e visibilidade dos acontecimentos mundiais era para todos, inclusive “países emergentes” como nós.
Essas mudanças tiveram os pontos positivos e negativos, alargou mercados, diversificou produtos mas acabou gerando muito desemprego, inclusive redesenhando uma nova era econômica, que chamaremos de “economia do conhecimento”, cuja as fontes de riqueza não são mais os recursos naturais ou os trabalhos físicos e
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