Sou Um Mane
Trabalho Universitário: Sou Um Mane. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gugudadah • 21/11/2013 • 1.731 Palavras (7 Páginas) • 252 Visualizações
ETAPA.Nº 3
Aula-tema: Produção e o mercado. O mercado sob concorrência perfeita e Monopolista
INTRODUÇÃO
Ao longo deste trabalho vou começar por fazer uma alusão à natureza do conceito, bem como ao seu significado, tanto em termos econômicos como em termos quotidianos. De seguida, aprofundarei um pouco mais o tema, falando dos vários tipos de estrutura de mercado, como por exemplo, a concorrência perfeita e a concorrência imperfeita, de onde se destaca a concorrência monopolística, o monopólio e o oligopólio.
Em minha opinião, acho que se trata de um trabalho não muito extenso e com bastante interesse para qualquer leitor.
Como última nota, gostava de referir que me abstive de enumerar as características da concorrência perfeita e da concorrência imperfeita, uma vez que as mesmas já foram abordadas e explicadas nas aulas, fazendo apenas algumas alusões dentro do contexto e optando, portanto, por dar mais realce a outros aspectos.
DESENVOLVIMENTO
A vida econômica está impregnada de efeitos da concorrência. Os preços, os salários, os métodos de produção, os produtos que são produzidos e as respectivas quantidades, a dimensão e organização das empresas, as distribuições dos recursos e dos rendimentos dos indivíduos resultam todos dos processos de concorrência.
Além das barreiras à entrada impostas legalmente ou naturalmente, também existem barreiras econômicas. Em algumas indústrias os custos de entrada no mercado podem simplesmente ser muito elevados. Considere-se, por exemplo, o caso das companhias distribuidoras de eletricidade, água ou telecomunicações em Portugal. O custo de conceber uma nova linha de distribuição de água, eletricidade ou de telecomunicações é elevado e não há garantias de sucesso, uma vez que os atuais circuitos de distribuição destes serviços têm capacidade e qualidade suficiente para abastecer correta e convenientemente todo o território nacional.
Nestes casos existe, de facto, um único vendedor de um serviço sem substitutos próximos. Mas na economia atual, altamente concorrencial, mesmo os monopolistas têm de se confrontar com a concorrência. A companhia farmacêutica descobrirá que uma rival produz um medicamento semelhante; as companhias de telefones que eram monopolistas há uma década defrontam-se com os telemóveis. No longo prazo, nenhum monopolista se encontra completamente livre de ser atacado por concorrentes.
MONOPÓLIO – é uma estrutura de mercado em que só uma empresa domina inteiramente a oferta e não é possível a entrada de nenhuma outra.
Que é designado por “monopolista”, a partir do grego, mono “um” e polist, “vendedor”. É ele o único produtor na sua indústria, não existindo qualquer indústria que produza um bem sucedâneo aproximado do seu produto.
Hoje em dia, os verdadeiros monopólios são raros e apenas surgem porque existem barreiras de acesso ao mercado. De fato, existem apenas devido alguma de forma de proteção governamental, que resulta na formação de um monopólio artificial ou monopólio legal; ou devido ao aproveitamento de economias de escala, que resultam na formação de um monopólio natural.
EXEMPLO 1: As produtoras de Hollywood, que se consideravam consolidadas no Negócio de "filmes", no final da década de 40 foram surpreendidas com o advento da televisão. O que, em primeira análise, parecia uma ameaça, tornou-se realidade uma grande oportunidade. Bastou que utilizassem a visão estratégica para concluir que a TV seria um excelente canal de distribuição para o produto filme, das empresas que estavam no Negócio de "diversão e cultura" e não de "filmes".
EXEMPLO 2 : A DeBeers na África do Sul. Esta empresa produz diamantes e ela controla 80% da produção mundial. A DeBeers paga milhões em publicidade, o que pode parecer estranho. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc. Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos).
OLIGOPÓLIO – Se caracteriza por ser uma estrutura constituída por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado.
Em primeiro lugar, um oligopolista pode ser um dos poucos produtores que produzem um bem idêntico (ou quase). Assim, se o aço de A, que abastece a área de Nova Iorque, é muito semelhante ao de B, então, a redução dos preços de B fará com que os consumidores abandonem A e passem a comprar B. Nem A nem B poderão chamar-se monopolistas. Contudo, se o número de vendedores for pequeno, cada um deles pode ter um efeito considerável sobre o preço de mercado.
EXEMPLO 1: Indústria Automobilística, formada por três firmas: General Motors, Ford e Chrisler que atuam em plena liberdade na dominação do mercado, visto que nenhuma firma que seja potente ameaça este império.
EXEMPLO 2: Indústria de equipamentos elétricos é dominada pela General Eletric e pela Westing house. A Indústria de latas para conservas é controlada por duas firmas: American Can e Continental Can, e isto caracteriza um oligopólio dentro da estrutura de mercado. Uma rede oligopolista não apenas é formada por grandes firmas, mas também pode ser composta por pequenas firmas, como se ver nas cidades poucas mercearias explorando o mercado mesmo sendo pequenos estabelecimentos relacionados com as grandes firmas dominantes, ou os altos negócios, pois ambos constituem oligopólios.
MONOPSÔNIO – Forma de mercado no qual há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos. Monopsônio é o monopólio às avessas, ou seja, a concentração do poder de compra por apenas um ente, em detrimento de seus fornecedores ou vendedores. Já o monopólio é o fenômeno que se manifesta em um mercado em que há um só vendedor e vários compradores. Monopsônio perpassa, em suma, como o mercado
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