Mane Garrincha
Pesquisas Acadêmicas: Mane Garrincha. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nightwolf • 7/11/2013 • 554 Palavras (3 Páginas) • 269 Visualizações
Trataremos a respeito do mane garrincha e seus diferenciais com relação a sustentabilidade e certificações obtidas para construção e funcionamento.
“Em meio aos protestos pelo uso ético e racional dos impostos pagos por toda a população em transportes, saúde e educação, e às críticas aos investimentos do dinheiro público em estádios e infraestrutura destinados ao futebol (Copa 2014), chama a atenção a premiação do projeto de “Manejo integrado de águas pluviais do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha” (26/06). De autoria da Fluxus Design Ecológico, a proposta foi finalista do Prêmio von Martius de Sustentabilidade 2013 da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo.”
Esse prêmio visa criar um incentivo às empresas, organizações não governamentais, governos, ou mesmo, instituições a promoverem o desenvolvimento econômico, social e cultural juntamente com o conceito de sustentabilidade.
Mas ainda tratando do fator sustentável ligado a certificação:
“A reforma completa do “Mané Garrincha” teve um cunho iminentemente ecológico. O objetivo último dos responsáveis pela arquitetura ecológica (a Castro Mello Arquitetos) é fazer dele o primeiro estádio no mundo a receber a certificação LEED Platinum – Leadership in Energy and Environmental Design (ou Liderança em Design de Energia e Meio-Ambiente) do Green Building Council – Conselho de Construções Sustentáveis (EUA). Para alcançarem o selo de excelência, os planejadores não cuidaram apenas da EcoArena, mas envolveram todos os serviços oferecidos a visitantes, durante e depois da Copa (os estádios têm vida útil entre 50 e 70 anos, e os custos da manutenção de um modelo não racional de desperdícios com energia e água podem ser o pior legado desse mega investimento). A gestão da reforma do “Mané Garrincha” foi do governo do DF”.
Falando um pouco a respeito da drenagem de agua e contando com o paisagismo usado em outras obras feitas em Brasília.
“Especializado em” “Wetlands” (sistemas de tratamento de águas baseados na utilização de plantas aquáticas), Guilherme Castagna foi premiado por ter integrado o paisagismo e o sistema de drenagem do Mané Garrincha, em um sistema que retém, purifica e utiliza a drenagem de águas externas e de chuvas em lagos e cisternas, dentro e fora do estádio. Ao final, a água reaproveitada no Mané Garrincha deverá cobrir 100% do consumo em eventos ao longo do ano.
Sob uma perspectiva mais ampla, o projeto do estádio foi sistematizado como parte do trabalho desenvolvido pelo programa Cidades e Soluções, da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), do qual fazem parte a Fluxus Design Ecológico e FCTH/USP (Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica). Segundo Guilherme, os materiais produzidos pelo grupo serão destinados a construtoras e prefeituras de pequenos municípios.
Mas a reconstrução do Estádio Nacional de Brasília não considerou apenas a ecologia da água. Reerguido com concreto e aço reutilizados do antigo estádio, o local terá 2,5 milhões de m2 de espaços verdes, incluindo os tais “wetlands” (jardins purificadores de água), fauna nativa e estacionamento para bicicletas. O projeto
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