A EVOLUÇÃO DA ARTE, NUMA PESPECTIVA LINEAR

A EVOLUÇÃO DA ARTE, NUMA PESPECTIVA LINEAR

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Se a fundo fossemos analisar a evolução das artes, iriamos nos deparar com uma linearidade de movimentos que vão se sobrepondo. De tal modo que é visível o aprimoramento das técnicas artísticas e surgimento de novas formas de se trabalhar a arte. Isso se deve a cada momento em que a arte teve que suprir necessidades especificas de cada período histórico. As expressões artísticas ainda que diferentes, tem por obrigação trazer ao público a informação, seja ela de forma clara ou de forma subjetiva, porém cada movimento tem seu próprio foco ou proposito que une as expressões num só movimento, e é através dessa união que podemos agrupar e classificar cada movimento. Não podemos dizer que que cada período artístico teve de forma cíclica um início, ápice e fim. Mas sim analisar seu surgimento, o momento em que ele atinge seu propósito, e o momento em que ele evolui para dar origem a um novo movimento.  

Com base nisso podemos afirmar o quanto a arte se organiza de forma linear, respeitando cada período histórico que é fundamental para a evolução humana. Se hoje fizermos uma análise da arte na atualidade iremos encontrar resquícios dos períodos que a compuseram, por exemplo resquícios da arte egípcia, grega, românica, barroca. Mas isso não significa que estas artes estariam voltando para o nosso tempo, e sim a prova que a nossa arte é as artes do passado na sua forma evoluída, que se modificaram tantas e tantas vezes que deram origem a uma nova forma com conceitos diferentes. Pois como disse Pablo Picasso “Não há, na arte, nem passado nem futuro. A arte que não estiver no presente jamais será arte”.

Marcos Paulo Martins Nunes