Arte Bizantina

INTRODUÇÃO

No ano de 395 d.c o imperador Teodósio dividiu e duas partes o imenso território que estava ao seu domínio: Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente. Constantinopla foi fundada pelo Imperador Constantino em 330 d.c no mesmo local onde ficava a Antiga Cidade de Bizâncio, antiga coluna grega. Surgiu então a derivação de Bizâncio “Bizantino”, que surgiu para denominar as criações culturais feitas naquele período e não só daquela cidade. Para que a arte bizantina atingisse melhor esse objetivo, uma série de convenções foi criada, assim como no Egito Antigo, uma delas era a frontalidade na pintura e escultura, dando a imagem uma atitude de respeito e veneração pelo personagem apresentado. Além da frontalidade outras regras foram impostas aos artistas daquela época pelos sacerdotes, tudo era rigorosamente detalhado a eles. Os artistas desenvolveram também mosaicos e pinturas em murais com a técnica de “afresco”, também criaram os “ícones”, que traziam as imagens de todos aqueles que deveriam ser venerados. A arte bizantina surgiu então da religião e sua necessidade em retratar sua cultura teocrática, sendo os artistas nesse período apenas executores.

ARTE BIZANTINA

Surgiu na cidade de Bizâncio, depois Constantinopla e nos dias atuais Estambul. O termo “Arte Bizantina” origina-se da cidade que foi na sua época a capital do império Romano do Oriente, Bizâncio. O início desta arte é dada em 330 e seu fim oficial ocorreu em 1953 com a tomada de Constantinopla pelos turcos. O apogeu de bizâncio corresponde a época da confirmação da igreja cristã. O imperador Constantino tornou o cristianismo a principal religião do Império Romano e essa passagem da clandestinidade para a oficialização refletirá intensamente na arte.
Por sua localização geográfica, a Arte Bizantina foi influenciada por Roma, Grécia e pelo Oriente, principalmente pelos persas. Essa mescla de formas gerou um estilo novo, rico e colorido. A arte difundiu-se rapidamente para todas as regiões compreendidas pelo Império Romano, sobretudo na Itália, Ravena, Península Balcânica e na Ásia menor.

Com a decadência do Império Romano do ocidente e a consequente perda do poder de Roma, Ravena adquire grande importância política e militar tornando-se residência dos imperadores a partir de 584 d.c. Ravena assimilou as características da arte de Bizâncio e suas igrejas conservam até os dias atuais notáveis mosaicos bizantinos. As construções religiosas em Ravena correspondem sobretudo ao reinado de Justiniano (527 á 565) período onde esta arte mais se desenvolveu. Suas principais igrejas são:

• Igreja de São Vital
• Igreja de Santo Apolinário in Classe
• Igreja de Santo Apolinário Novo
• Mausoléo de Gala Placídia

Verdadeiras fortunas foram gastas nesse período em igrejas de grandes dimensões e luxuosas decorações uma dessas igrejas é a “Igreja de Santa Sofia” (planejada e executada entre 532 e 537). Constitui a realização máxima da arquitetura de Bizâncio. Por muito tempo ela serviu de modelo para outras construções religiosas. Sofia vem do grego e significa Sabedoria. A igreja foi dedicada por Justiniano a Sabedoria Divina. Além dessa igreja outras foram construídas a Basílica de São Marcos (Veneza), a igreja de Santa Sofia (Russia)