Educação Não - Formal
Por: PRICYLAMAIA • 15/4/2015 • Resenha • 573 Palavras (3 Páginas) • 512 Visualizações
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
Acadêmica: Pricyla Lais da Maia
Curso: Artes Visuais
Disciplina: Educação Não Formal
Professora: Silvia Sell Duarte Pilloto
Não-fronteiras: Universo da Educação não-forma/ prefácio Olga Rodrigues de Morais Von Simson; Texto de Maria da Glória Gohn; dados quantitativos Renata Siero Fernandes; Ilustração Andrés Sandoval, Mariana Zanetti. – São Paulo, Itaú Cultural, 2007. 96p.
Resenha: A Educação Não-Formal e o papel do Educador Social.
O artigo inicia mencionando que a educação não formal é um campo de conhecimento e desenvolvimento, segundo Simson, esse conhecimento é geralmente adquirido fora dos muros das escolas.
A educação não formal é voltada para questões do dia a dia e que o principal objetivo é formar cidadãos capazes de solucionar problemas do cotidiano. A capacita-los em habilidades, apurar seus conhecimentos do mundo a sua volta, e serem capazes de ler criticamente as informações que recebem. Essa educação é considerada menos burocrática e se desenvolve mais difusamente, mas apesar dos anos ainda sofre pré-conceitos pois pensam que apesar dessa educação (conhecimento) ser transmitida fora das salas de aula, não possibilita um aprender enriquecedor, mas como segundo Moacir Gadotti “a educação não formal é mais difusa, menos hierarquia e menos burocrática que a educação tradicional” (2007, p.14). E mesmo diante disso a autora diz:
Ela não deve ser vista de forma alguma, como um tipo de proposta contra ou alternativa a educação formal, escolar. Tampouco deve ser definida pelo o que não é, mas sim pelo que é um espaço concreto de formação com aprendizagem de saberes para a vida coletividade. (SIMSON, 2007, p. 14).
A educação não-formal está ligada te como seu principal instrumento de trabalho o diálogo, segundo Paulo Freire:
Há três fases bem distintas na construção do trabalho do educador social a saber: o diagnóstico do problema e do que é preciso para soluciona-lo; a elaboração preliminar da proposta de trabalho propriamente dita; e o desenvolvimento do processo de participação de um grupo, ou de toda a comunidade, na implementação da proposta. (FREIRE, 1983, p. 15).
Desta forma a educação não-formal está ligada a três bases fundamentais de sua pesquisa que são: A Arte, Educação e a Cultura.
Uma importante frente de trabalho da educação não-formal é questão das diferenças culturais e o respeito a diversidade cultural dos povos.
Há vários projetos sociais que são a base de educação não-formal, são aproximadamente 221 instituições vinculados no Programa Rumos (apoio do Itaú Cultural à cultura brasileira, ativa deste 1997). Em diferentes áreas de atuação, com uma variação de nomes, tais como: Fundação, Obra Social, Legião, Ação Social, ONGs, Associações de amigos, Sociedades Artísticas, Núcleo, Grupo, Centro de Estudo, etc.
Instituições socioculturais, conquistam seu próprio público alvo, algumas são antigas e outras novas, mas todos têm como objetivo a inclusão social e seus focos são as artes ou viabiliza-las. As áreas utiliza-las são divididas entre sociais que trabalham com crianças, jovens, adolescentes, idosos, homens, mulheres, etc. Todo tipo de pessoa pode participar deste projeto e prestar serviços as comunidades. São também muitos poucas as instituições que trabalham me prol ao meio ambiente.
Assim a partir destas informações percebemos que essas instituições podem ajudar muito na vida das pessoas envolvidas, e que a educação não formal exerce um papel fundamental nos projetos que são viabilizadas, e que a arte proporciona muito mais que um breve entretenimento, para a pessoa ou para a comunidade que vivencia este projeto sociocultural, e sim uma experiência enriquecedora e brilhante.
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