Fundamentos da Tradução e Interpretação
Por: George Souza • 17/10/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 464 Palavras (2 Páginas) • 100 Visualizações
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ATIVIDADE PRÁTICA 01
Curso: Técnico em LIBRAS
Módulo: II
Disciplina: Fundamentos da Tradução e Interpretação I
CURSISTA: Leideone Aparecida dos Santos \ George Pereira de Souza
VALOR: 10 pontos
PESQUISA
No Brasil, segundo o censo de 2010, há mais de 10 milhões de pessoas com algum problema auditivo. Destas 2,7 milhões são surdos. A língua brasileira de sinais, Libras, é o principal meio de comunicação e expressão dos surdos, com estimativas de que mais de 2 milhões de indivíduos usam a língua de sinais, ou seja, cerca de 5 por cento da nossa população.
Numa tradução, você tem percepção e produção ao mesmo tempo. Portanto, as regiões do cérebro envolvidas atingem um nível extremamente alto, para além da linguagem.
Usando a ressonância magnética os pesquisadores puderam observar o cérebro enquanto ele executa uma tarefa específica; aplicado a interpretação, revela a rede de áreas do cérebro que tornam o processo possível. Uma delas é a área conhecida por seu papel na produção da linguagem e da memória de trabalho, a função que nos permite ter uma noção do que estamos pensando e fazendo. A área também está ligada às regiões vizinhas que ajudam a controlar a produção e a compreensão da linguagem. Na interpretação quando uma pessoa ouve algo e precisa traduzir e falar ao mesmo tempo, há uma interação funcional muito forte entre essas regiões. Muitas outras regiões parecem estar envolvidas, e há inúmeras conexões entre elas. Além disso, os intérpretes devem ser capazes de lidar com o estresse e exercer o auto controle.
Assim, é possível afirmar que, quando se traduz do português para a libras faz-se uso dos três tipos de tradução estudadas:
Interlingual: Consiste na interpretação dos signos verbais por meio de alguma outra língua;
Intralingual: ou reformulação, consiste na interpretação dos signos verbais por meio de outros signos da mesma língua.
Intersemiótica: ou transmutação, consiste na interpretação dos signos verbais por meio de sistemas de signos não-verbais.
RODA DE DISCUSSÃO:(TROCA DE IDEIAS)
Sabemos que o percentual da população que faz o uso da Libras não é um número condizente com relação ao número de habitantes e também ao número de surdos, mas, cabe a nós a disseminação da Libras, o apoio às comunidades e projetos que incluem o surdo em diversas áreas da sociedade. Pois o que motiva o ouvinte a aprender Libras, em primeiro lugar é o amor e respeito pela língua e a convivência com o surdo, porque não é fácil, mas imaginar que podemos ajudar alguém a sentir e perceber o mundo na mesma intensidade que ouvimos e vivemos é gratificante. E na maioria das vezes todos que estudam e estão até mesmo em algum curso de formação Libras conhece, tem contato, um amigo ou familiar surdo.
Precisamos melhorar muito, apesar de já ter conquistado um espaço na sociedade, precisamos continuar na luta, para que haja verdadeiramente no nosso meio a inclusão.
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