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Conceito da didática

A didática é uma disciplina pedagógica, que estuda estratégica de ensino e aprendizagem, que por si procura superar as dificuldades na aplicação de aula proporcionando qualidade no ensino dos discentes, pois o bom professor não é aquele domina o assunto, mas sim aquele que consegue passar para o aluno o conteúdo de forma pratica e de fácil compreensão, possibilitando a organização na sala de aula de forma que o professor possa dirigir a aula, organizar, orientar e estimular o aprendizado.

Jan Amos Komensky ou Comenius (1592-1670) foi conhecido como “pai da didática” que tinha por objetivo “ensinar a tudo e a todos” sem distinção e que fossem ensinados para exercer sua cidadania, assim sendo preparado para todos os aspectos da vida.

No campo do estudo da didática contamos vários educadores que propuseram suas várias formas de pensamento, que foi se modificando com o passar do tempo. Assim na década de 1920 surge o movimento da escola nova que defendia a ideia de igualdade entre os homens e o direito de todos na educação no ensino público. Já na década de 1930 no Brasil reinava o conservadorismo que defendia o tradicionalismo, com o ensino focado no professor e que a aprendizagem tinha que vim do aluno, assim o aluno memorizava os conteúdos para aplicação das provas que era levado em consideração somente as suas notas. O tecnicismo chegou no Brasil na década de 1970 com o objetivo de controlar o professor com atividades mecânicas e sua proposta educacional não valorizava o professor, mas sim a tecnologia e que desvalorizava a criatividade do educador.

Hoje na atualidade o professor é o mediador, e que na aprendizagem estimula o aluno à reflexão, para exercer sua cidadania, sendo preparado para o trabalho e para enfrentar as dificuldades encontrada no caminho.

Na história da didática contamos com os procedimentos em três fases:

Fase naturalista- essencialistas: se preocupa apenas com problemas referentes a educação e os conteúdos culturais que são dominados pelos homens. Com base na proposta de Comenius tinha como estratégica garantir o ensino de tudo e a todos de forma segura, fácil, agradável, solida e rápida, assim possibilitava a aprendizagem não pela experiência, mas sim essência das coisas, sem regras e formas de ensino.

Fase psicológica: surge com os trabalhos de Pestalozzi dando origem as metodologias, que tinha por base a observação na prática educacional na ciência psicológica, que valorizava o ensino intuitivo.

Para fundamentar a psicologia educacional contamos com Locke que propõe a importância de conhecer a criança e analisar suas características, para o educador promova a aprendizagem atraente para o educando. Já o Rousseau tem como objetivo o método de ensino, e descrimina o comportamento de autoridade do professor sobre o aluno no seu processo de aprendizagem. No entanto Herbart considerado o “pai da Psicologia”, revoluciona a didática ao mencionar o processo educativo baseado nos objetivos e meios, na Ética e na Psicologia, valorizando as ideias das pessoas envolvidas      

Fase experimental: e marcada com discussões em torno da didática e a psicologia.

A fase experimental veio para modificar o modo de ensino, pois a forma que os conteúdos eram ministrados causava fadigas nos alunos, que acabava provocando tumultos na sala de aula, invés de aprenderem, os alunos iriam para escola fazer brincadeiras, pois encontravam nas brincadeiras a forma de diversão que queriam.

Nos métodos de ensino, o professor deve ser estimulado a usar de maneira articulada o que atrai os alunos o “lúdico”, pois ele utilizara de vários instrumentos para o processo de aprendizagem.

Para Libaneo as teorias e correntes pedagógicas é vista como: Nas Tendências Liberais Conservadora mostra a escola preocupada no individualismo e que o professor não leva em consideração o cotidiano do aluno, preparando o aluno para as atividades individuais. Já nas Tendências Liberal Renovada Progressista leva em consideração o aluno, pois o meio sócio cultural e valorizado e leva em consideração os seus interesses e aprendizagem, sendo o meio cultural como estimulo para o ensino, pois o aluno já traz o conhecimento do seu meio. Assim já nas Tendências Liberal renovada não diretiva a escola foca no aluno e que o professor e apenas um facilitador no processo de ensino aprendizagem. Como já nas Tendências Liberal Tecnicista a escola foca no mercado de trabalho formando o aluno para atuarem no trabalho de forma competente.

Assim Saviani mostra nas teorias e correntes pedagógicas que: na Pedagogia Tradicional a educação é vista como está na constituição federal de 1988 que a educação e direito de todos e dever do estado, e o indivíduo marginalizado é associado á ignorância. Já na Pedagogia Nova cria uma reforma na Pedagogia Tradicional, que vê aquele que é marginalizado não mais como ignorante, mas procura adaptar a sociedade. E na Pedagogia Tecnicista vê o sujeito como produtor capitalista, pois a escola tem por objetivo capacitar o aluno para o mercado de trabalho.

A educação foca nas desigualdades sociais, assim nessa teoria de Saviani vê os marginalizados como aquele que não tem conhecimento educacional e nem material para trabalho (capital de giro) sendo assim da classe dominados, pois vende sua força de trabalho para se manter.

A escola como instrumento do Estado, vê o sujeito como o meio capitalista, onde ensinam para o mercado de trabalho. Assim a escola é vista como duas redes de ensino, sendo ela para a “burguesia e o proletariado” e que ensino de forma diferenciada, um sendo preparado para mandar (intelectual) enquanto o outro para servir (trabalho manual).