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O Estudo Sistematizado de Violão

Por:   •  23/2/2022  •  Abstract  •  4.033 Palavras (17 Páginas)  •  102 Visualizações

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Estudo sistematizado de violão

Ciclo 1 Aula 1.

O violão é um instrumento de cordas, com uma caixa geralmente feita de madeira, que gera uma acústica facilitando a propagação do som. A utilização do violão é umas das mais diversificadas, podendo ser utilizado tanto na música instrumental (orquestras), quanto em acompanhamento da voz (canções solo). Nessa primeira aula iremos aprender sobre o instrumento e começar a realizar exercícios em prol de três prontos: a pestana, exercícios melódicos (escala cromática) ascendente e descendente e a através da execução da mão direita (pra quem é destro). Abaixo temos o esquema do instrumento que é indispensável que conheçamos: 1 - Cabeça, mão. 2 - Cravelha, tarraxas ou carrilhões. 3 - Pestana, capotraste. 4 - Braço. 5 - Escala 6 - Trastes. 7 - Casas 8 - Tróculo. 9 - Corpo ou caixa de ressonância. 10 - Cavalete. 11 - Rastilho. 12 - Tampo dianteiro. 13 – Fundo. 14 – Lateral. 15 - Abertura ou boca. 16 - Cordas. Conhecer o instrumento é fundamental para o seu desenvolvimento como estudante do mesmo, pois, isso o tornará diferente, e não apenas mais um.

A cabeça ou mão é fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana, outra peça que é feita de osso, plástico ou latão em alguns casos. Os carrilhões, tarraxas ou cravelhas dos instrumentos modernos, são feitos de aço com abas de plástico, osso ou madrepérola e sua finalidade é a de afinar o devido instrumento. O braço é colado ao corpo com o auxílio de um reforço estrutural, o tróculo, em geral entalhado na mesma peça do braço, mas que também pode ser uma parte separada e colada ao braço e ao corpo. A escala é montada sobre o braço para fixar os trastes e servir de apoio aos dedos do executante dentro de cada casa específica onde serão formados notas e acordes. Em todos os tipos de violão o corpo tem as funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas, onde são presas ao cavalete. A combinação de madeiras utilizadas não é meramente decorativa. Cada madeira é escolhida devido às suas características físicas, tais como flexibilidade, resistência à tração e absorção de umidade. As características combinadas de cada madeira permitem construir instrumentos com a sonoridade desejada, bem como garantem que o instrumento terá afinação e timbre estáveis em condições diferentes de temperatura, umidade e tensão das cordas. Nos instrumentos musicais, corda é um elemento produtor de som, que vibra quando friccionado por um arco, pinçado ou percutido. A diferença de altura (música) entre as cordas é controlada pelo uso de comprimentos ou espessuras diferentes.

O violão possui seis cordas, e elas são feitas de aço, nylon, bronze e níquel. Elas são afinadas nas respectivas notas e elas também são numeradas por números ordinais e de baixo para cima.  1ª corda: é a mais aguda das cordas e recebe o nome de MI (E).  2ª corda: recebe o nome de SI (B).  3ª corda: recebe o nome de SOL (G).  4ª corda: recebe o nome de RÉ (D).  5ª corda: recebe o nome de LÁ (A).  6ª corda: é a mais grave e recebe também o nome de MI (E).

O posicionamento do violão sobre uma das pernas nos dá duas possibilidades e formas de execução: o modo Tradicional, onde se apoia o violão sobre a perna direita (para quem é destro), e o modo Clássico, onde se apoia o violão na perna esquerda (para quem é destro). Tradicional Clássico Da mesma forma que temos que manter a postura correta do violão, devemos, também, manter o correto posicionamento das mãos. A mão que vai ao braço do instrumento deve se manter da seguinte forma: o polegar é o dedo que permanece no braço do violão na parte de trás, o que nos faz ter o devido apoio para os demais dedos que irão pressionar as cordas, com as pontas dos dedos, dobrando assim as falanges dos mesmos, sem a sua quebra (as falanges são os ossos que formam os dedos das mãos e pés dos vertebrados). Segue os exemplos: Polegar Dedos 1, 2, 3 e 4. Pontas dos dedos.

A música é a arte de combinação dos sons, de forma que seja agradável de ouvir. É a comunicação, é a expressão de ideias, sensações e sentimentos através do som. Para transformar os sons em musica, é preciso organizá-los através do pensamento musical. Tradicionalmente, este pensamento divide-se em três níveis: melodia, harmonia e ritmo, mas, de forma mais detalhada elas são divididas em seis características do som: melodia, harmonia, ritmo, altura, intensidade, duração e timbre. A melodia é uma sucessão de notas, uma após a outra (e não várias notas tocadas ao mesmo tempo), com sentido musical definido. Uma maneira simples de entender o que é a melodia, é aquela linha musical que o cantor pratica o solfejo, pela qual ele canta a letra, aquela linha da canção que a gente assobia e reconhece que se trata daquela tal canção específica, entendeu?... A harmonia é a base para a melodia soar. São várias notas tocadas ao mesmo tempo, formando os acordes. É o que vemos no violão quando um violonista acompanha um cantor ou um instrumento solista, como uma flauta. No piano se faz isso também, ou na sanfona, quando esses instrumentos são usados para acompanhar um cantor. Mas atenção, esses instrumentos também podem fazer melodias, mas pela característica deles, de poder tocar várias notas ao mesmo tempo, são excelentes instrumentos de base (harmonia) também. O ritmo é a organização do som dentro do tempo, numa sucessão de acentuações em tempos fortes e fracos em intervalos regulares. Outro fator importante na atividade musical é a composição. Este elemento pode ser entendido como trechos musicais interligados que formam um todo coerente. É o mapa da música, responsável por indicar a introdução, verso, demais terminologias e, também, quando e como essas partes surgirão na música. A altura é como percebemos se um som é agudo („fino‟), grave („grosso‟) ou intermediário (meio termo entre as duas alturas). Não devemos confundir com volume. A intensidade, também conhecida por dinâmica, é o volume no qual o som chega aos nossos ouvidos. O som pode ser muito alto, muito baixo e as várias interpretações intermediárias. Então, intensidade significa se um som é bem forte ou é fraco. É determinada pela força que a gente utiliza quando toca um instrumento, ou canta. A duração é o que define até quando o som será sustentado no tempo. Quanto mais longa a nota, maior a duração, quanto mais curta, menor. O timbre é o que diferencia uma fonte sonora da outra. Um som de uma guitarra tocando numa mesma altura e intensidade é diferente do som de uma flauta tocando nas mesmas condições.

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