O Meio Ambiente e Poluição na Arte

“Meio Ambiente e Poluição na Arte”



Introdução

Arte pode ser entendida como atividade humana ligada a manifestações artísticas, seja de ordem estética ou comunicativa, realizadas por diversas formas de linguagens. A partir dela é possível expressar sentimentos e emoções.

As manifestações artísticas são representações ou contestações oriundas das diversas culturas, a partir do que as sociedades, em cada época, vivem e pensam.

A arte, além de ser uma manifestação artística, também impulsiona alguns processos cognitivos, como: criatividade, expressão e criação.

A partir dessas características é possível usar a Arte para outros meios, como a sensibilização de movimentos, que será abordado neste trabalho, o uso da arte na sensibilização ao meio ambiente e a poluição.

Muitas vezes vemos algumas esculturas, pinturas, artesanatos e etc., e pensamos apenas no valor financeiro e estético de tal objeto, porém esquecemos de olhar o valor ambiental dessa peça. Algumas peças são feitas a partir de materiais reciclados, dessa forma, aumentando o seu valor ecológico e proporcionando um menor desperdício e poluição do espaço ambiental em que vivemos.

“Meio Ambiente e Poluição na Arte”

O movimento da arte ambiental surgiu a partir de impasses políticos e sociais, que ocorreram durante as décadas de 1960 e início de 1970, e alguns dos fatores para a inspiração artística foram a falta de contato do homem com a natureza e o desejo de trabalhar ao ar livre, ou seja, em espaços não tradicionais, assim diminuindo a ideia de Urbanismo.

Podemos afirmar que a arte ambiental se insere na arte contemporânea não como movimento fechado, mas como uma tendência que perpassa diversas criações artísticas. Muitas vezes criticar publicamente o consumismo ou o curto ciclo de vida dos produtos e a exploração de recursos é uma maneira indireta de fazer ativismo ambiental, pois estará abordando temas, que muitas vezes não são criticados e, que possuem relação com o meio ambiente. Por este fato, diversos artistas se ocupam em apresentar obras voltadas a questões ambientais para a população, como uma maneira de conscientização aos mesmos.

Muitas vezes, essas obras voltadas para o meio ambiental são obras produzidas com materiais recicláveis, geralmente encontrados no lixo, ou com representações artísticas de condições ambientais precárias, para que dessa forma as populações vejam e sintam as expressões e as emoções que o artista quer passar por meio de sua obra.

“Arte ambiental" é um termo genérico que se refere a uma ampla gama de

trabalho que ajuda a melhorar nossa relação com o mundo natural. Seja

informando sobre a relevância dos recursos naturais, ou demonstrando problemas ambientais, e até com uma participação mais ativa, reaproveitando materiais e restaurando a vegetação local. Muitas práticas artísticas, como a land art, eco-arte, e arte na natureza, bem como os desenvolvimentos relacionados à prática social, ecologia acústica, slow food, slow fashion, eco-design, bio-art e outros podem ser considerados como parte desta mudança cultural maior.

Esse tipo de arte tem como principal área de trabalho as planícies

geográficas. Por ser tão peculiar, essa base atrai vários artistas, pelo fato de

não estar presa a exposições tradicionais, a não ser por meio de fotografias.

(Os principais artistas dessa tendência são Christo Javacheff e sua esposa Jeanne-Claude, Walter de Maria e James Turrell.)

Arte ambiental pode ser dividida em duas partes: “Art in Nature”, ou “arte na

natureza”, e na “Eco arte”, também arte sustentável. Cada uma delas possui

características distintas, porém todas buscam sempre implementar o meio-ambiente em seu perfil, seja na conservação ou no uso do mesmo como

material artístico.

A Art in Nature ​é baseada no uso da natureza como material, e como área

de planejamento artístico. Ela usa materiais orgânicos encontrados na

natureza, que são rearranjados de maneira geométrica para produção das

obras artísticas.

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