Portfólio de Educação Inclusiva
Por: LisaBTR • 13/4/2021 • Projeto de pesquisa • 796 Palavras (4 Páginas) • 212 Visualizações
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MARIA ELISA BIAGI TASSI RAPHAEL
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FASES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
EM TERRITÓRIO BRASILEIRO E NO MUNDO
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Trabalho apresentado para a disciplina de Fundamentos da Educação Inclusiva, sob a orientação da Profª. Ms. Ana Maria Tassinari, como requisito parcial para aprovação na disciplina.
ARAÇATUBA
2021
- NEGLIGÊNCIA
Antigamente, era marcada pela fase de abandono, a que muitos chamavam de fase repelindo totalmente o contacto e a vida social, ou seja, neste momento da história a sociedade greco-romana valoriza a beleza e a perfeição, independentemente do tipo das pessoas naturais são devido às suas deficiências, certamente não se enquadram. Esses padrões foram abandonados ou até mortos, então podemos entender que estão excluídos pela sociedade.
Na Idade Média (séculos 5 a 15), quando prevaleciam as visões teístas, a sociedade medieval considerava a deficiência uma coisa sobrenatural, ou seja, as pessoas nascidas com qualquer tipo de deficiência eram possuídas pelo demônio, portanto, muitas pessoas que deveriam ser abusadas e marginalizados pela sociedade são vítimas da Inquisição, mas ao mesmo tempo, há uma série de pessoas que pensam que os deficientes são filhas de Deus (os sustentadores da alma) e até mesmo os profetas.
Foi nesse período que as pessoas com deficiência começaram a ser acolhidas pelas instituições de caridade, pois de acordo com o pensamento da época, as pessoas com deficiência deveriam ser procuradas (atos de caridade) para buscar o resgate de suas almas.
- INSTITUCIONALIZAÇÃO
Segundo Pessotti (1984), essa atitude acolhedora mostra uma visão apoiadora, de que até aquele momento não existe iniciativa educativa, mas assistencial, então todas as pessoas que são consideradas diferentes passam a se institucionalizar (daí, estágio de Institucionalização), esse é o momento quando nasceu a Santa Casas de Misericórdia.
Mesmo do final da Idade Média ao início da era moderna, esse tipo de pensamento ainda existia por muito tempo. Após a transição do feudalismo para o capitalismo, os deficientes continuavam isolados nas instituições.
Com a ajuda do quadro histórico da ciência expresso durante o Renascimento, uma mudança muito significativa ocorreu, ou seja, com o desenvolvimento inicial da medicina ocorreu o desenvolvimento da ciência.
A visão orgânica sustenta que a deficiência está relacionada com doenças e muitas pessoas são infecciosas, representa uma ameaça à sociedade, portanto, as vítimas com deficiência geralmente devem ser isoladas e tratadas em hospitais psiquiátricos e / ou abrigos. De acordo com Amirallian (1986), foi durante esse período que ele observou mal-entendidos entre deficiência mental e pacientes mentais.
- CRIAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS
Foi somente no século XIX que a comunidade científica começou a se interessar por pesquisas relacionadas à deficiência mental, superando a visão da deficiência como sobrenatural ou doença, e passando a compreender as pesquisas e integrar diferentes campos do conhecimento (psicologia, medicina, ajuda) para promover a integração e o desenvolvimento dessas pessoas.
No início do século 20, na América do Norte, surgiu a ideia de educação, ou seja, quando surgiram aulas especiais nas escolas públicas, para que os deficientes pudessem receber educação. Neste mesmo período foi dada a necessidade e interesse pelo estudo e desenvolvimento das pessoas com deficiências percebida durante a institucionalização, deu-se início à fase da Criação de Serviços Educacionais, conhecida também como fase da integração, onde surgiram as primeiras iniciativas oficiais e particulares – institutos e escolas - voltadas ao atendimento especializado de pessoas com necessidades educacionais especiais. Muitos com existência até a atualidade e de extrema importância social, como a APAE – Associação de Pais e Amigos do Excepcional, por exemplo, entre outras mil existentes considerando apenas o Brasil.
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