Resumo de percepção da forma
Por: Ingrith Rovari • 21/11/2016 • Trabalho acadêmico • 586 Palavras (3 Páginas) • 423 Visualizações
Resumo percepção da forma
Em todos os objetos que percebemos visualmente, o que mais chama atenção é a sua forma. A habilidade de ver formas estacionárias envolve um alto grau de atividade e desenvolvimento cortical.
O texto aborda duas visões da percepção: a fisiologia do sistema visual e a teoria clássica da Gestalt.
Neurofisiologia da percepção da forma A imagem luminosa projetada pela córnea e cristalino sobre a camada de receptores apenas representa um padrão claro-escuro sem significado algum. A percepção das formas é desvinculada da percepção das cores.
A simples projeção da imagem ótica (luminosa) sobre os receptores da retina, é extraída a forma como um todo, pelas sucessivas convergências da informação, gerando combinações (padrões) únicas. Sobreposta a esta convergência existe também um divergência do fluxo visual de informação visual. A convergência se evidencia pelo fato de que o objeto, como um todo, estimula um grande número de neurônios individuais são responsáveis pela percepção da forma deste objeto. Por outro lado, devido à divergência, nos primeiros elos de integração, o local de estimulação da retina é importante. No entanto, nos níveis corticais superiores, a localização já não importa mais, pois o número de receptores na retina é bem inferior ao número de neurônios visuais no córtex visual e no córtex de integração poli-sensorial.
A percepção de forma pela teoria da Gestalt
O que preocupou os psicólogos da Gestalt foi: como, a partir de elementos isolados, poderia ser percebido um todo que representava algo de novo, isto é, não a simples soma das partes?
Os psicólogos acreditavam que havia, nos organismos, algo que os levava a organizar as partes de certo modo. A lei básica da Gestalt é a lei da boa forma ou lei da pregnância. Todo objeto é visto de modo a apresentar uma forma ‘’harmoniosa’’, ‘’boa’’, ‘’estável’’, que se imponha, que seja mais regular, simétrica ou mais simples.
O que realmente dirá se uma forma é boa ou não é seu efeito sobre o observador. As principais regras são:
1- agrupamento por proximidade: elementos próximos uns aos outros pareem fazer parte de um mesmo todo;
2- agrupamento por similaridade: elementos semelhantes ou iguais parecem fazer parte de um mesmo todo;
3- boa continuidade: elementos que estão na mesma direção de partes do padrão regular são a ele integrados, dando continuidade a este padrão;
4- fechamento: os elementos são agrupados de modo que o todo forme uma figura fechada.
O contorno como elemento constituinte da forma
Há uma terceira maneira de analisar a percepção de formas. Um elemento básico necessário para a percepção de uma forma visual é a presença de um contorno. Este poderia ser definido como uma variação, ou alteração abrupta de luminância no campo visual:
Contornos, ou seja, variações repentinas de luminância no campo visual são necessárias para que ocorra a percepção que qualquer forma. Quando há algum contorno em nosso campo visual, a movimentação contínua
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