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TÉCNICA , AUTENTICIDADE E DESTRUIÇÃO DA AURA

Por:   •  19/3/2016  •  Resenha  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  448 Visualizações

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Benjamim no primeiro momento deixa claro no texto que as obras de arte sempre foram reproduzidas, imitadas.

Reprodutibilidade

A reprodução técnica da obra de arte é um processo novo que facilitou que elas se multiplicassem.

Técnica , Autenticidade e destruição da aura

Um novo processo foi crescendo. A xilogravura permitiu a reprodução das artes gráficas. Logo em seguida a tipografia introduziu grandes mudanças, a impressão na literatura. A fotografia chega como uma técnica revolucionária; para Benjamim era a preponderância do olho sobra a mão, o olho aprenderia mais depressa que a mão desenha. Tudo tornou se mais rápido e melhor, também com maiores possibilidades de salientar outros aspectos da mesma obra que somente por esse tecnologia era possível e não poderia ser feita através da mão. Mesmo que a reprodução da obra fosse perfeita, ela necessitava da presença da própria, que trazia autenticidade a reprodução, (o aqui e agora) da obra de arte, de sua existência única no lugar em que se encontrava. As obras de arte nasciam a serviço de um ritual primeiro mágico depois religioso. Dessa maneira a reprodução da obra de arte acabava sendo falha, perdendo aura, perdendo qualquer vestígio da função ritualística, função pela qual daria o devido valor a obra. Elas eram consideradas como um objeto de culto e com valor exibível.

Ritual e politica

O que tornava uma obra única e idêntica é quando inserimos num contexto da tradição. As obras mais antigas surgiram de um ritual, primeiramente mágico depois religioso. A autenticidade da obra era dada devido a um fundamento teólogo.

Com o aparecimento da fotografia a arte foi levada a defender se de uma suposta crise, com a doutrinada arte pela arte. Quando o critério de autenticidade deixa de fazer parte da produção artística , todo o resto se transforma , como a sua função social. Em vez da obra fazer parte de um ritual, ela passa a fazer parte da politica.

No cinema a reprodução técnica não é uma condição externa para sua propagação maciça. A propagação torna se obrigatória por causa do alto custo de produzir um filme.

Valor do culto e valor da exposição

Valor do culto e valor da exposição são dois polos no interior das obras de arte. Comparando que na pré história o que prevalecia era o valor do culto atribuído a obra em estar em primeiro lugar como instrumento mágico, da mesma forma a prevalência absoluta de hoje é o valor dado a exposição.

Fotografia

Logo o valor do culto começa a dar pra traz com a chegada da fotografia e a defesa derradeira foi o culto da saudade, dos rostos humanos não mais presentes. Aí estava pela ultima vez a aura que simbolizava a expressão fugaz de um rosto. Em 1900 Atget foi ao extremo quando fotografou as ruas de Paris desertas de homens.

Valor da eternidade

Antigamente molde e cunhagem era a única maneira que os Gregos conheciam de técnica de reprodução. Na época somente as moedas e a terracota eram fabricadas em massa. O restante era único e irreprodutível.

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