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A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NOCAPS

Por:   •  10/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.584 Palavras (11 Páginas)  •  1.510 Visualizações

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FUNDAÇÃO VISCONDE DE CAIRU

SERVIÇO SOCIAL

SUELY CASTRO DA SILVA

A atuação do Assistente Social no CAPS

Centro de atenção Psico Social

Salvador /BA

2015

                                                                                                                                              4

2. QUAL O PAPEL DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)EM ATENÇÃO A SAÚDE MENTAL?

3. OBJETIVO GERAL

        Conhecer a dinâmica do trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar no Centro de Atenção Psicossocial(CAPS).

3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Conhecer o trabalho desenvolvido pelo assistente social no CAPS.

  • Conhecer os diferentes tipos de CAPS.

4. JUSTIFICATIVA

        Este projeto está sendo realizado com a intenção de buscar esclarecimentos de como é o funcionamento do Centro de Atenção Psicossocial, a atuação do profissional de Serviço Social e o apoio a família do indivíduo em atendimento no CAPS, considero esta pesquisa importante por trazer esclarecimentos que poderá orientar tanto as famílias, como os profissionais que queiram inteirar-se do projeto terapêutico social do CAPS.

5. REVISÃO DE LITERATURA

        Com a reforma psiquiátrica a estrutura de tratamento, acompanhamento em sanatórios ou manicômios, onde eram depositados pessoas com transtornos mental, psiquiátricos e dependentes de substâncias psicoativas passam a ser oferecidos pelo CAPS(Centro de Atenção Psico Social).

        O serviço de atenção a saúde mental que é desenvolvido no CAPS, substitui a internação por longos períodos em hospitais psiquiátricos, esta internação excluía o indivíduo da sociedade e do convívio familiar.

        O apoio e orientação adequados oferecidos a família, são aliados para o processo de desinstitucionalização, segundo Mielke, et al (2009)

 “Atualmente, é consenso de que as famílias, quando recebem apoio e orientação adequados, têm condições de compartilhar seus problemas e tornam-

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se aliadas na desinstitucionalização e na reabilitação social do usuário. É necessário oferecer atenção e apoio a estas famílias, pois a reinserção do usuário na comunidade e a retomada de suas atividades diárias se tornam mais fáceis e rápidas quando os familiares acreditam que a melhora na condição de saúde do usuário é possível”

        O CAPS foi oficializado pela portaria GM 224/92, que regulamenta os serviços de todo atendimento de saúde mental, estabelecendo normas que são norteadas pela Lei Orgânica da Saúde (n° 8.080, de 19.09.1980), e pela portaria 336/GM de 2002, que acrescenta novos parâmetros aos definidos anteriormente para área ambulatorial, ampliando a abrangência dos serviços substitutivos de atenção diária, estabelecendo tipos diferentes de acordo com critérios populacionais, cria serviços específicos para área de álcool, outras drogas, infância e adolescente.

        No Brasil, a ótica da família como provedora de cuidado é estudada por Vasconcelos (1992),

“No bojo do processo da reforma psiquiátrica, que busca descentralizar a assistência do modelo hospitalar/medicocêntrico e questiona sua prática de segregação pelo isolamento terapêutico, que limita o tratamento à internação integral e à medicação. A reforma redireciona o paciente para o cuidado integral em serviços abertos, comunitários, que preservam os vínculos sociais e os direitos de cidadania”.

        As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social são direcionadas pelo código de ética profissional do Serviço Social e pela lei que regulamenta a profissão, ambos de 1993. Os assistentes sociais no CAPS desenvolvem diversas ações junto com a equipe interdisciplinar com o objetivo de resgatar a cidadania, a inserção social, a autonomia, reabilitação, trabalho com as famílias, na geração de renda e trabalho, acolhimento, atendimento individual, em grupo, familiar, proporcionando aos indivíduos com transtorno mental e seus familiares a sua reabilitação.

        Os CAPS se diferenciam entre CAPSI, CAPSII, CAPSIII, CAPSi, CAPSad, de acordo com os tipos de demandas dos usuários atendidos, da capacidade de atendimento e do

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tamanho, dias e horários diferenciados para acolher aos usuários que utilizam este serviço.

        Os CAPSI oferecem atendimento a municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes, atende a usuários adultos com transtornos mentais graves e persistentes, decorrentes do uso de álcool e drogas.

        Os CAPSII oferece atendimento a municípios com mais de 50 mil habitantes, o foco são usuários com transtornos mentais persistentes.

        Os CAPSIII são caracterizados por serem os serviços de maior porte da rede, com previsão de atendimento a municípios com mais 200 mil habitantes.

        Os CAPSi é um serviço operacionalizado para atender crianças e adolescente com transtornos mentais, este serviço é prestado a municípios com população acima de 200 mil habitantes.

        Os CAPSad atendimentos prestados a pessoas que utilizam o álcool de maneira prejudicial e outras drogas, em cidades com mais de 200 mil habitantes.

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