A Breve Histórico da Educação Especial no Brasil

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CURSO: Licenciatura em Educação do Campo

DISCIPLINA: Educação Inclusiva

DOCENTE: Giovana Gomes Albino

ALUNA: Monaliza Andrade da Rocha

Breve histórico da educação especial no Brasil

Enicéia Gonçalves Mendes

Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil

E-mail: [e-mail]

Palavras-chave: História. Educação especial. Educação Inclusiva. Contexto histórico.

Introdução

Existem aproximadamente 600 milhões de pessoas com deficiência no planeta hoje, e pesquisas mostram que 98% delas são ignoradas de alguma forma. Entre eles, talvez um terço sejam crianças e adolescentes. O Brasil tem cerca de 24,5 milhões de pessoas com deficiência, representando 15% da população e com o surgimento da inclusividade e a intervenção do Brasil nesse processo, o Brasil passou a ser inclusivo para as crianças com necessidades educacionais especiais e aprendeu com a experiência da Europa e dos Estados Unidos, mas apenas nas décadas de 1950 e 1960. Ademais, a política de educação do povo a república da China passou a cobrir a educação dos deficientes.

 Este artigo tem como finalidade apresentar uma compilação dos principais fatos históricos da educação especial no Brasil relacionados à história política do país. Os eventos históricos foram extraídos de estudos históricos existentes sobre a educação especial brasileira. Entretanto, o texto vem destacar os principais acontecimentos dos períodos Pré-Republicano, Primeira República, Estado Novo, Segunda República, Ditadura Militar, Abertura Política e Reformas Neoliberais do Estado dos anos 1990. Por fim, algumas inferências a partir desse retrato histórico são traçadas sobre as perspectivas futuras da escolarização de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais na realidade brasileira. Desta maneira, ao discutir inclusão educacional, sugere uma reflexão mais ampla, no que diz respeito às questões sociais e ao respeito pelo que é inclusão, pois esta é a preparação da escola para que se inclua alunos com deficiência ou algum tipo de dificuldade de aprendizagem, garantindo aspectos socioeducativos, igualdade garantida por lei, buscando a construção de uma sociedade inclusiva e a partir desse processo inclusivo, iniciou-se a assistência aos deficientes visuais, auditivos e aos deficientes físicos. No período de 1854 a 1956 foi criado o imperial instituto dos meninos Cegos, sobre a liderança de Benjamin Constant; cujo precursor foi o cego brasileiro José Alves de Azevedo, que estudava em um Instituto para Jovens Cegos de Paris o trabalho por ele desenvolvido despertou o interesse do conselheiro Couto Ferraz, que influenciou D. Pedro II a criar o Instituto, que teve seu nome alterado em 17 de maio de 1890. Como também foi criado o Instituto dos Surdos-Mudos, sobre a liderança do francês Eduard Huet. Os fundamentos teóricos do trabalho foram feitos por meio de revisão bibliográfica de autores como: Jannuzzi, (1985, 2004), Cunha (1988); Mazzotta (2005), Aranha (2005), dentre outros.

Contudo, as discussões teóricas no Brasil nos últimos 30 anos se refletem na aprovação de leis que visam à educação inclusiva para alunos com necessidades educacionais especiais. A educação básica é garantida pela Constituição Federal de 1988 e por documentos internacionais, como a Declaração de Jomtien (UNICEF) aprovada na Conferência Mundial de Educação para Todos realizada em Jomtien, Tailândia em março de 1990 e Salamanca em 1994. A Declaração, que é a prática de educação especial das Nações Unidas sobre os princípios, políticas e promoção da igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência. Este estudo pretende analisar a política pública de educação especial e os direitos das pessoas com deficiência na perspectiva da inclusividade como proteção do direito à educação.

Objetivo

O objetivo deste artigo consisti em exibir uma compilação dos principais fatos históricos da educação especial no Brasil conexos a história política do país, bem como, os acontecimentos históricos que foram retirados de estudos históricos presentes a respeito da educação especial brasileira.

Metodologia

Este trabalho teve como fundamento a análise dos fatos e acontecimentos que marcaram a história da educação Especial e inclusiva no Brasil feita por autores ao longo das três décadas da história política do país. O estudo realizado teve como soma a de pesquisa bibliográfica que, segundo Marconi e Lakatos(1992), “a pesquisa bibliográfica é uma sondagem de toda a bibliografia já publicada, em formato de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. “Sendo assim podendo ela ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica, sendo possível através da pesquisa conhecer ainda que adentro da complexidade das relações humanas o papel da educação que é inigualável e insubstituível.

Resultados e Discussões

A inclusão na educação é certamente uma forma de transformar o pensamento da sociedade para diminuir essa injustiça o qual sempre permeou a história da humanidade que, embora as políticas públicas contemplem a educação especial no contexto da inclusão escolar e do direito de todos, as pessoas com deficiência no Brasil enfrentam muitas limitações, tanto no que se refere ao direito à educação quanto à implementação de uma educação de qualidade, quanto ao direito à educação de pessoas com deficiência que, tem sido historicamente negligenciada no Brasil. Deste modo, surge a incerteza na preparação do professor para "carecer de conhecimentos necessários para lidar com as limitações, o que cria uma resistência ou rejeição do professor em relação à inclusão".