A GESTÃO E PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
Por: Silas Samuel • 11/9/2017 • Ensaio • 502 Palavras (3 Páginas) • 136 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS NATAL CENTRAL
DIRETORIA ACADÊMICA DE RECURSOS NATURAIS
CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE MINERAÇÃO
TRABALHO DE GESTÃO E PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
Professora: Msc. Élida Raquel Mercês da Silva
Discente: Silas Samuel dos Santos Costa
Turma: 4.01432.1M
Natal/RN,
31 de julho de 2016.
ANTIÉTICO
As raízes morais mais fundamentais e os debates divisores de água da política global sobre a sociedade e o seu modelo social vigente, atualmente, giram em torno da compreensão do estado da arte da ética, isso não é novidade, as sociedades primitivas, ou, de comunismo primitivo, como definia Engels, certamente, já debatiam isso. Mas, o estado da arte? Da ética? O pensamento massificado a tem definido como um manual ou um guia prático do que se deve fazer quando se está agrupado com outros seres humanos. Certamente, a essência da ética que, na verdade, seria a própria vivência e o amor ao social (“sóciofilia”), hoje, ao menos tangencia o que deveria realmente ser. Nos dias correntes, a ética é um instrumento de uma boa dialética. Por isso é quase impossível se falar de ética sem que se fale do sistema socioeconômico e político, pois, ética nada mais é uma definição sobre como “não falarmos que somos dominados pelo capital e que precisamos do outro nas relações para o nosso sucesso”.
Então, a ética atingida pela humanidade é, totalmente, empresarial, uma vez que não é possível que se pense um comportamento ético, sem que haja recompensa, um tanto behaviorista, mas a prática talvez esteja atrelada com a educação que é dada e carimbada na formação dos cidadãos. A primeira conclusão obtida é a da educação e do modelo educacional que regem o comportamento ético, que por sua vez é regido pelo sistema capitalista, outrora dito opressor. Agora, seguindo o mesmo raciocínio tem-se que todos somos oprimidos, já que precisamos de retribuições e premiações. No contexto global, se almejarmos algo com base em recompensas e regalias favoráveis ao desenvolvimento pessoal estaríamos renegando o bem-estar social proposto nos fundamentos éticos, em outras palavras, tem-se um comportamento antiético. Destinando o olhar para todas estas questões não se pode classificar, nos parâmetros da sociedade e do seu modelo, algo como antiético. Mas o que de antiético há em campinar trigo? Em administrar uma padaria? Coordenar um setor de uma mineradora multinacional? Em ensinar para alunos do primário? Será que estamos alimentando a fome mundial? O tráfico internacional de drogas? A corrupção? Ou o terrorismo?
Portanto, se a proposta está pautada na mudança de sistema o imperativo é um que seja igualitário, uma utopia, no momento que o conhecimento nos distingue, as habilidades divergem e que o instinto humano por premiação (capital) é preponderante. O que atenta, novamente à nível global, para uma crise ética e a admiração do constante. Ética por ética, almeja-se a mais aparente e menos agressiva, pois, se busca assorear uma natureza bruta e selvagem externada em um corpo humano obstinado pelo proveitoso, porque é isso que somos: produto da sobrevivência. Logo, para sobreviver não é preciso ter ética, mas, sim, competitividade.
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