A Grande Transformação
Por: Robertoas • 17/6/2018 • Resenha • 402 Palavras (2 Páginas) • 116 Visualizações
Speenhamland
Este capítulo trata de uma análise do autor no momento mais ativo da revolução industrial, e como o estado através do um intervenção, visando primeiramente um bem estar social impediu a criação de um mercado de trabalho. Criando uma massa de pauperismo nunca antes vista, a speenhamland garantia o “direito de viver” do trabalhador, porém isso impedia um meio de trabalho competitivo onde os trabalhadores não veriam nenhum benefício em executar melhor sua função ou buscar um maior “profissionalismo”, pois haveria ganhos mesmo se eles não trabalhassem.
Dessa maneira, o “direito de viver” significava uma armadilha mortal. Mesmo assim, durante a vigência desta lei, o indivíduo recebia assistência (abono salarial) mesmo quando o empregado, se seu salário fosse menor do que a renda familiar estabelecida por uma tabela na época. A lei trouxe consigo diversos benefícios a todas as pessoas, ou seja populista, que impedia uma ordem capitalista de ser criada. A sociedade da época ficou dividida, entre os apoiadores da lei, que protegia mão-de-obra dos risco do sistema de mercado, e os contrários a ela, outra pautada justamente na organização dos elementos de produção, sob um sistema de mercado.
O autor cita as ciladas do mercado, que alguns benefícios eram falhos até mesmo a aqueles que recebiam isso. Elas seriam 3 que seriam:
1ª – A Speenhamland: Ocorreu antes da economia de mercado. Tentou impedir a transformação do homem comum em proletariado, porém o que antes visava pelo menos diminuir o ritmo acabou se tornando uma nova forma de criar pobreza entre os mesmos.
2ª - A Poor Law Reform: Fez com que a abolição do direito de viver fosse abolido, gerando mais uma crise onde várias pessoas foram jogadas a sorte, pois tinha criado uma dependência do Speenhamland.
3ª – Mercado de trabalho: Com todas as transformações surgindo houve um descaso ainda maior entre os mais necessitados. A assistência do Speenhamland gerou um caos na sua época, mas o que viria depois seria pior onde se esperava que cada um cuida-se de si mesmo com todas as desvantagens sobre eles.
Enxergamos novamente que a economia e o social não devem ser separados, surgindo assim uma nova visão perspectiva, uma que visava os ganhos de alguns e a perdição dos outros.
Turma: ACS0001 – Sociologia Rural
Discente: Vilson da Silva Freire
Docente: Olga Nogueira de Souza Moura
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