A Historia das Mulheres, Scott
Por: Kelly Novaes • 19/8/2019 • Resenha • 784 Palavras (4 Páginas) • 290 Visualizações
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Curso: Antropologia – diversidade cultural latino-americana
Disciplina: Gênero e Marcadores Sociais Da Diferença
Discente: Kelly Novaes Do Nascimento
Docente: Lorena Freitas
Fichamento
SCOTT, Joan. História das mulheres. In: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora NUESP, 1992.
“Movimento descreve o passado sobre as mulheres, a forma como desenvolveu-se com o passar do tempo”. (p. 63) |
Na sequência, houve associações que foram evocadas com a política. (p. 63) |
“Por ser uma história obvia e completa a conexão entre a história das mulheres e a política, resulta em longos diálogos”. (p. 64) |
“A política feminista é o ponto de partida”. (p. 64) |
“A partir da década de 60 nas reivindicações das ativistas feministas, houve uma erudição para uma atividade política quando conectou-se com a política e intelectualidade”. (p. 64) |
“Gênero é um termo neutro desprovido de propósito ideológico imediato”. (p. 65) |
“A evolução do feminismo deu-se das mulheres e em seguida ao gênero, assim a política deu seguimento a história especializada que teve como resultado a análise”. (p. 65) |
“Despolitização”. (p. 66) |
“Muitos daqueles que usam o termo gênero na verdade se denominam historiadores feministas. (p. 66) |
“Movimento Sufragista”. (p. 70) |
“Século XX, a história é o conhecimento do passado obtido por meio de investigação desinteressada e imparcial (o interesse e a parcialidade são a antítese do profissionalismo) e universalmente disponível para quem quer que tenha dominado os procedimentos científicos requeridos”. (p. 71) |
“O domínio não pode ser um a questão de estratégia ou de poder, m as apenas de educação e treinamento”. (p. 71) |
“A oposição entre “política” e “profissionalismo” conseguiu pouco a pouco obscurecer a questão epistemológica”. (p. 72) |
“Os historiadores que participavam do protesto alegavam que a discriminação baseada em raça, religião, etnia ou sexo prejudicava o reconhecimento de historiadores qualificados”. (p. 72) (p. 72) |
“De fato, as historiadoras feministas insistiram em que não havia oposição entre “profissionalismo” e “política”, introduzindo um conjunto de questões profundam ente perturbadoras sobre as hierarquias, as bases e as hipóteses que governavam o empreendimento histórico”. (p. 72) |
“No projeto de desconstrução da metafísica ocidental, Derrida apontou certos “indicadores” que resistem e desorganizam as oposições binárias, “sem chegarem a constituir um terceiro termo” ou um a resolução dialética”. (p. 76) |
“A maior parte da história das mulheres tem buscado de alguma forma incluir as mulheres com os objetos de estudo, sujeitos da história”. (p. 77) |
“Um dilema se apresenta, porque a diferença é construída “através da verdadeira estrutura da nossa linguagem, que embute ... pontos de comparação não estabelecidos no interior de categorias que ocultam sua perspectiva e implicam erroneamente um ajustamento natural com o mundo”. (p. 77) |
“Reivindicar a importância das mulheres na história significa necessariamente ir contra as definições de história e seus agentes já estabelecidos”. (p.77) |
“Por sua própria natureza, a “ideologia” é descrita como contaminadora, e, por isso, desqualifica o trabalho intelectual”. (p. 79) |
“Com o resultado, a categoria “mulheres” assumiu um a existência com a entidade social separada de seu relacionamento conceituai historicamente situado com a categoria “homens”. (p. 83) |
“O antagonismo homem versus mulher, tornou possível uma mobilização política importante e disseminada, ao mesmo tempo que implicitamente afirmava a natureza essencial da oposição binária macho versus fêmea”. (p. 84) |
“Dimensão pública, política - implicava um a insuficiência fundamental: o sujeito da história não era um a figura universal, e os historiadores, que escreviam com o se ele o fosse, não podiam mais reivindicar estar contando toda a história”. (p. 86) |
“Era necessário um m odo de pensar sobre a diferença e com a sua construção definiria as relações entre os indivíduos e os grupos sociais”. (p. 86) |
“A abordagem da ciência social ao gênero pluralizou a categoria das “mulheres” e produziu um conjunto brilhante de histórias e de identidades coletivas; m as também esbarrou em um conjunto aparentemente intratável de problemas que se seguiram ao reconhecimento das diferenças entre as mulheres”. (p. 89) |
“Mas o trabalho influenciado pelo pós-estruturalismo esbarra em alguns dos mesmos problemas encontrados por aqueles que preferem as abordagens científicas sociais”. (p.91) |
“As feministas hostis ao pós-estruturalismo generalizaram sua crítica com o um a denúncia da “teoria” e o rotularam com o abstrato, elitista e machista”. (p.91) |
“A “boa” teoria encara as “mulheres” e sua “experiência” com o os fatos auto evidentes que são a origem da identidade e da ação coletivas”. (p. 92) |
“O conceito da experiência tem-se tornado problemático para os historiadores e necessita ser criticamente discutido. Não som ente o pós-estruturalismo questionou se a experiência tem um a posição externa à convenção lingüística (ou construção cultural), m as o trabalho dos historiadores das mulheres também pluralizou e com plicou os caminhos que os historiadores usaram convencionalmente para a experiência”. (p. 93) |
“O pós-estruturalismo não deixa de ter seus dilemas para as historiadoras feministas”. (p. 94) |
“A posição suplementar é uma indeterminação recorrente e um a desestabilização potencial”. (p. 95) |
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