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A Psicologia Ou As Psicologias - Resumo Textual (16 A 31)

Por:   •  28/11/2023  •  Resenha  •  1.005 Palavras (5 Páginas)  •  135 Visualizações

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A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS - RESUMO TEXTUAL (16 A 31)

Psicologia

João Gabriel da Silva Freire, UEPB – j.freire@aluno.uepb.edu.br

        Durante o dia-a-dia o termo “psicologia” pode ser aplicado a diversas situações diferentes, entretanto esse termo não é de forma alguma a mesma psicologia usada pelos psicólogos profissionais. Essa psicologia cotidiana é denominada de “senso-comum”, e, por mais que não seja a mesma dos psicólogos, não deixa de ser uma psicologia. Basicamente, as pessoas têm um pequeno domínio do conhecimento adquirido pela psicologia científica ao longo dos anos, o que dá a elas capacidade de explicar, superficialmente, os problemas cotidianos por uma visão psicológica.

        Esse tal cotidiano nos desperta para uma realidade, tal que a ciência transforma em objeto de estudo, à medida em que se afasta e aproxima-se da mesma. Aproxima-se porque, a partir da abstração da realidade, a ciência a explica e compreende, por meio de um afastamento que acontece com a intenção de estuda-la. Para melhor compreensão, voltemos a Newton no momento em que a maçã caiu em sua cabeça. Após esse evento ele se pôs como observador do cotidiano, abstendo-se da realidade para estuda-la por meio da observação em primeiro lugar. Mas, uma regra geral aplica-se a todos, já que mesmo um cientista está submetido ao cotidiano, assim como todos nós. Nessa dimensão do dia-a-dia o que vale de verdade é o quão bem resolvemos nossos problemas, por isso usamos várias táticas para chegar a uma solução prática e satisfatória. Sejam táticas passadas de geração em geração que são mais conhecidas, ou baseadas em teorias cientificas de forma simplificada e até o famoso ensaio e erro, todos usamos esse conhecimento improvisado, ou mesmo previamente construído. O fato é que todos, sem exceção, vivem imersos nesse cotidiano e suas regras.

        Esse conjunto de táticas e conhecimentos é denominado de “senso-comum”, e está presente como uma forma de simplificar saberes científicos para facilitar nossa vida, já que atravessar a rua seria muito difícil se precisássemos calcular o tempo que o carro demoraria a passar para que possamos atravessar em segurança. O senso-comum absorve e integra teorias científicas e as torna entendíveis e acessíveis à maior parte da população que não está familiarizado com termos da psicologia como “histérica” e “neurótico”, mas nem por isso deixa de entendê-los quando aplicados a alguma situação cotidiana.

        A ciência como conhecemos hoje surgiu da necessidade humana de dominar o seu meio, e há muito tempo atrás temos exemplos claros desse saber mais sofisticado, já que os gregos, por volta de IV a.C., dominavam cálculos matemáticos complexos, que usavam para resolver questões agrícolas, arquitetônicas e tantas outras. Entretanto, existem outras formas de conhecimento além da ciência e o senso-comum. Na antiguidade, vale ressaltarmos os gregos, o ser humano buscava respostas para a origem e o significado de suas vidas, de forma que, por meio dessas indagações surgiu a filosofia. Outra forma conhecida de repassar a cultura, crenças e saberes dos nossos antepassados é a Bíblia, que é o conjunto de conhecimentos religiosos judaico-cristão. Por fim desde a pré-história, o ser humano registra suas aventuras e descobertas por meio de gravuras conhecidas como “pinturas rupestres”. Damos o nome de arte a esse tipo de conhecimento. Logo, temos cinco domínios do saber: A arte, a religião, a filosofia, a ciência e o senso-comum.

        Mas o que é ciência? E por que a psicologia é considerada uma de suas áreas? Bom, a ciência caracteriza-se como um conjunto de conhecimentos sobre aspectos da realidade, adquiridos através de pesquisas metódicas e controladas, afim de que a verificação de sua validade seja viável, assim como a reprodução da experiência. Além disso ela é expressa de forma precisa e rebuscada. A psicologia é tida como ciência por ter objetos de estudos, assim como a biologia estuda os seres vivos e a astronomia, os astros. Porém, no caso da psicologia, a definição de um único objeto de estudo é difícil. Se perguntarmos a psicólogos de diferentes áreas, diferentes seriam as suas respostas. Não apenas porque o ser humano, que é a matéria-prima da psicologia, está em constante mudança, mas também porque a visão daquele que a estuda sempre afetará o resultado da pesquisa.

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