Curso de Psicologia Psicologia do Desenvolvimento
Por: apdsantos • 14/6/2023 • Resenha • 877 Palavras (4 Páginas) • 85 Visualizações
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UNIFACC – União das Faculdades Católicas de Mato Grosso
Curso de Psicologia
Psicologia do Desenvolvimento II
DOCENTE: Me. Alex Zopeletto
Discente: Ana Paula dos Santos
A idade adulta como um ciclo de vida
Atualmente, os ciclos de vida referem-se aos ciclos de transformação. Contudo, na psicologia considera os estágios de desenvolvimento humano, um modo de organização das etapas da vida humana. No qual o conceito de “desenvolvimento” pode ser definido como transformação.
Ciclo de vida fase adulta:
O artigo estudado em sala de aula, aponta que os atuais estudos da psicologia sobre o ciclo de vida na idade a não tem sido capaz de formular, de modo satisfatório, uma psicologia para o adulto. Na verdade, as teorias existentes são menos articuladas e complexas, quando avançamos no processo de desenvolvimento da pessoa: sabemos muito sobre bebês, bastante sobre crianças, menos sobre jovens e muito pouco sobre adultos.
Os apontamentos anteriormente explicam bem essa peculiaridade da psicologia: com esta tem sido tradicionalmente uma ciência do indivíduo e que pretende chegar a explicações universais para o desenvolvimento humano e quanto mais jovens mais similares entre si são os indivíduos dos vários grupos culturais, de certa forma é mais fácil construir teoria para as etapas da vida em que os sujeitos humanos são mais próximos de sua origem animal, sem tanto peso da cultura em sua constituição. É possível entender que, de acordo com as transformações da vida adulta, entre elas, trabalho, constituição de uma família, a maneira como se relacionam afetivamente, quanto dos projetos individuais e o modo como educam seus filhos, são características que que potencializa profundas transformações.
Um entendimento mais aprofundado de uma psicologia do adulto, não se deve ser feita em termos abstratos. Os ciclos de vida deveriam ser compreendidos a partir dos tipos de atividades em que os sujeitos estão envolvidos. Podemos afirmar, como já o fizemos antes, que o desenvolvimento individual:
se dá no interior de uma determinada situação histórico-cultural, que fornece aos sujeitos, e com eles constantemente reelabora conteúdos culturais, artefatos materiais e simbólicos, interpretações, significados, modos de agir, de pensar, de sentir. Assim, o bebê, que permanece deitado nos meses iniciais de sua vida e precisa dos cuidados do adulto, dadas certas características peculiares da espécie humana e próprias de sua fase de desenvolvimento será acalentado, banhado, alimentado, vestido, de muitas maneiras diferentes, conforme as práticas culturais de seu grupo social. As características da espécie e das várias fases de desenvolvimento ontogenético serão interpretadas de acordo com as visões de mundo e as formas de significação próprias de cada cultura. A puberdade, por exemplo, conjunto de transformações fisiológicas ligadas à maturação sexual do tratada de formas diversas em diferentes culturas. Pode levar ao casamento e procriação imediatos, ao isolamento do jovem em casas separadas para pessoas dos sexos masculino e feminino, à criação de categorias socialmente reconhecidas denominadas "adolescentes" e "pré-adolescentes" a práticas de iniciação ligadas à religião, etc. Do mesmo modo, outros fenômenos do desenvolvimento, originalmente provenientes de características da espécie ou das fases de desenvolvimento individual (por exemplo, o treino para controle das funções excretoras, a aquisição da linguagem, a velhice), recebem significação e tratamento peculiar dentro de cada cultura. (Oliveira, 1997, p. 55).
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