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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA ENTRE O GERENCIALISMO E A GESTÃO SOCIAL

Por:   •  19/3/2020  •  Resenha  •  789 Palavras (4 Páginas)  •  241 Visualizações

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Resenha do artigo ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA ENTRE O GERENCIALISMO E A GESTÃO SOCIAL

A presente resenha é baseada no artigo publicado em 2005 por Ana Paula Paes de Paula da CEPEAD- UFMG, que tem por objetivo apresentar os tópicos principais e as definições sobre o tema proposto de acordo com o ponto de vista da autora, onde ela faz uma breve narração do contexto histórico sobre o modelo de Administração Pública Gerencial e socioetal ,a autora ainda compara os dois modelos falando sobre as seis variáveis de observação que são : a origem, o projeto político, as dimensões estruturais enfatizadas na gestão, a organização administrativa do aparelho do Estado, a abertura das instituições à participação social e a abordagem de gestão. Ela faz essa comparação abordando os pontos positivos e seus limites com o intuito de explicar o tema e mostrar as diferenças do ponto de vista tanto social, como histórico.

O modelo de Administração Pública gerencial, também chamada de Nova Administração Pública, surgiu em 1990, no então governo do ex presidente Fernando Henrique Cardoso. Com a proposta de ser um modelo ideal para o gerenciamento do Estado seguindo os conceitos do gerencialismo. Foi proposto neste modelo uma reestruturação do plano diretor com a definição de atividades que eram exclusivas do Estado, exemplo: legislação e Políticas Públicas e as não exclusivas como por exemplo os serviços sociais. O uso de práticas de gestão do setor privado e o profissionalismo também foram usadas para um melhor entendimento desse movimento, sempre levando em consideração o gerencialismo.

Devido as críticas referentes ao modelo Patrimonialista e o autoritarismo do Estado brasileiro, a crise do nacional-desenvolvimentismo, houve um determinado consenso político de caráter liberal, desapontando a relação referente aos indicadores de crescimento econômico e progresso social até então conquistados.

A autoria definiu a Administração Pública Societal como um modelo que consiste na implementação de um projeto político visando aumentar a participação dos atores sociais para a definição da agenda política, possibilitando a criação de instrumentos para um maior controle social sobre as ações do estado, tirando o monopólio no que abrange a formulação e a implementação das políticas públicas. Com a tradição mobilizatória brasileira da década de 1960, e após o golpe de 1964, este modelo foi proposto como alternativa ao modelo gerencial na tentativa de reorganização para o aparelho do Estado.

Sobre o modelo societal, ainda em fase de desenvolvimento, veio com a proposta redemocratização deste modelo no Brasil, além de variadas experiências na área de Gestão Pública. Porém se confrontou com as características da Administração Pública Burocrática e Gerencial, muito presentes até hoje, por mais que o modelo tenha surgido como um propósito de de mudança.

Os dois modelos defendem que existe a necessidade de um novo modelo de gestão pública, apesar de serem diferentes nas estruturas e em suas propostas, ambos tem o propósito de ampliar a democracia no país.

A autora ainda apresenta no quadro 2 do artigo, os limites e os pontos positivos dos dois modelos que vai desde a centralização no caso

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