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Analise referente à questão social e suas expressões

Por:   •  20/4/2017  •  Relatório de pesquisa  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  290 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO 3 – TG3

Aluna:

Kassya Karollina Pires Ferreira de Brito

RA 1615990

POLO

Cesufoz – Foz do Iguaçu

2016

Análise referente à questão social e suas expressões.

“Limites de várias ordens, mas, sobretudo limites de ordem estrutural.”

A expressão da questão social no Brasil, de acordo com Yazbek, se descreve como um legado: “o legado da subordinação do social ao econômico; o social constrangido pelo econômico; o social refilantropizado, despolitizado, despublicizado e focalizado”. (YAZBEK, 2012)

Diante dessa informação, resultado de pesquisas científicas desenvolvidas no campo de assistência social do país em relação ao enfrentamento da pobreza, qual a perspectiva de melhorias em relação à atual questão social do Brasil? Analisando de modo geral, se é que podemos ousar observar desta maneira, e não só visando às classes desfavorecidas e desassistidas?

Em relação à condição dos limites descritos pela autora, pode-se dizer que o fator problema encontra-se no âmago histórico social. A questão vai muito além dos resultados de pesquisas e propostas de melhorias. Dos projetos governamentais e ideias de renovação política ou reforma. Podemos propor que houve um equívoco no princípio das coisas. Equívoco este ocasionado e alimentado constantemente com a implantação, disseminação e estabilização de um sistema capitalista vigente e crescente. Por quê? Com base em dados empíricos desenvolvidos e analisados sobre o crescimento e evolução da população, constatamos que na medida em que há o avanço do sistema capitalista, concomitantemente há o desenvolvimento da pobreza, visto que o mesmo gera riqueza na mesma proporção em que produz e reproduz pobreza, alimentando uma ordem injusta. Reconhecer e fazer conhecido os problemas sociais existentes, as estruturas “equivocadas” (?) a qual estamos subordinados e aparentemente não podemos mudar, nos faz refletir na complexidade da resolução destes problemas. Inicia-se uma “corrida contra o tempo” dentro de nossas próprias mentes como articuladores de um movimento pró-mudanças de uma sociedade historicamente desigual.

Uma tarefa difícil, desafiadora, que encontra diante de projetos e políticas dispostas por um governo que mais se preocupa com o crescimento econômico, industrial, onde privatizar recursos, “determinar” sistemas de ensino (planos educacionais) e legalizar estabelecimentos que colaboram com o crescente sistema capitalista, um impeditivo significativo, ou até mesmo, multidimensional, onde implica refletir sobre soluções em diversas esferas que interagem entre si e dependem, muitas vezes, do desenvolvimento e funcionamento umas das outras.

Quando a estratégia de nação objetiva em primeiro lugar o crescimento econômico a qualquer custo, como por exemplo, a concentração de riquezas e distribuição desigual de recursos públicos para depois combater as mazelas da miséria, é compreensível que os esforços para esta última sejam insuficientes. Ou seja, é contraditório um Estado que promove em primeiro lugar o desenvolvimento econômico e industrial do país querer acabar com a miséria que esse mesmo desenvolvimento impõe, já que o modelo concentrador de riquezas promove tal condição.

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