As Politicas Educacionais
Por: Elizangela Borges • 20/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.670 Palavras (7 Páginas) • 209 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA BAIANO
CAMPUS SENHOR DO BONFIM
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS 2015.1
DOCENTE: MARCOS SANTOS
DISCENTE:ELIZÂNGELA NUNES BORGE
LIÇÕES APRENDIDAS
RAVICH, Diane. Lições Aprendidas. In: Vida e Morte do grande sistema escolar americano: como os testes padronizados e o modelo de mercado ameaçam a educação. Porto Alegre: Sulina, 2011. P. 249 – 269.
“Nós sabemos há muitos anos que precisamos melhorar as nossas escolas. [...]” (p. 249).
“[...] Desde então, muitos relatórios e pesquisas demostraram que um grande número de jovens deixa a escola sabendo pouco ou nada sobre a história, literatura, línguas estrangeiras, artes, geografia, educação cívica ou ciências. [...]” (p. 249)
“Sem conhecimento e compreensão, você tende a se tornar um espectador passivo ao invés de um participante ativo nas grandes decisões de nosso tempo.” (p.249)
“A educação é chave para o desenvolvimento de capital humano. A natureza do nosso sistema educacional – seja ele medíocre ou excelente – irá influenciar a sociedade até um futuro distante. E irá afetar não apenas a nossa economia, mas também a vida cívica e cultural[...]”. (p. 249)
“As políticas que estamos seguindo hoje tem poucas chances de melhorar nossas escolas. Na verdade, muito do que os nossos políticos agora demandam provavelmente fará com que as escolas sejam menos efetivas e pode degradar ainda mais a capacidade intelectual de nossos cidadãos. As escolas certamente serão um fracasso se os estudantes se formarem sabendo como escolher a opção correta dentre quatro afirmações em um teste de múltipla escolha, mas não estiverem preparados para viver vidas plenas, ser cidadãos responsáveis e realizar boas escolhas para si mesmo, suas famílias e para a nossa sociedade.” (p. 250)
[...] “Com as melhores intenções, os reformadores buscaram corrigir deficiências introduzindo novas técnicas pedagógicas, novas formas de governar as escolas. [...]” (p. 250)
“Os fundamentos de uma boa educação serão encontrados na sala de aula, em casa, na comunidade e na cultura, mas os reformadores do nosso tempo continuam a procurar atalhos e respostas rápidas. [...]” ( p. 251)
“As nossas escolas não irão melhorar se nós continuamente reorganizarmos a sua estrutura e administração sem uma consideração pelo seu proposito essencial. Nossos problemas educacionais são função de nossa falta de visão educativa, não um problema administrativo que requer um alisamento de um exercício de consultores empresariais. [...]Mas as mudanças organizacionais não podem por si só criar um programa sólido de educação ou elevar a educação à altura da excelência que nós queremos.” (p. 251)
“A maneira mais durável de melhorar as escolas é melhorar o currículo e a instrução e melhorar as condições nas quais os professores trabalham e as crianças aprendem, ao invés de discutir infinitamente sobre como os sistemas escolares deveriam ser organizados, administrados e controlados. [...]”(p. 251)
“As nossas escolas não iram melhorar se nós continuáramos a focar apenas na leitura e na matemática, enquanto ignoramos os outros estudos que são elementos essências de uma boa educação. As escolas que não esperam nada mais de seus estudantes do que o domínio de habilidades básicas não produzirão egressos que estejam prontos para a universidade ou para o mercado de trabalho moderno. [...]” (p. 252)
“As nossas escolas não irão melhorar se confiarmos exclusivamente nos testes como meio de decidir o destino de estudantes, professores, diretores e escolas [...]” (p. 252)
“As nossas escolas não irão melhorar se nós continuarmos a fechar escolas de bairro em nome de reforma. Escolas de bairro muitas vezes são a âncora de suas comunidades, umas presença constante que ajuda a cimentar os laços de comunidade entre vizinhos. [...]” (p.253)
“[...] Fechar uma escola deveria ser apenas o último recurso e uma admissão de fracasso, não da escola ou da equipe, mas das autoridades educacionais que fracassaram em proporcionar uma assistência a tempo.” (p.253)
“[...] As escolas autônomas devem ser projetadas para colaborar com as escolas públicas tradicionais em uma missão comum: a educação de todas as crianças. Nessa missão, eles deveriam ser aliadas, não inimigas ou competidoras.” (p. 254)
“[...] O objetivo da educação não é produzir maiores escoras, mas sim educar as crianças para que elas se tornem pessoas responsáveis com mentes bem desenvolvidas e um bom caráter.[...] Mas a competição entre escolas para obter maiores escoras é de uma natureza diferente; no atual clima, é certo que isso fará com que os professores gastem mais tempo preparando os estudantes para os testes estaduais, e não para uma escrita rica, uma leitura crítica, experimentos científicos ou estudos históricos. [...] Para as escolas aprenderem umas com as outras, elas precisam compartilhar prontamente informações sobre seus sucessos e fracassos, assim como fazem os profissionais médicos, ao invés de agir como rivais em uma luta pela sobrevivência.” (p.254)
“[...] Se os diretores não passaram muito tempo como professores, eles não estão qualificados para julgar o ensino dos outros, muito menos ajudar os novos professores.” (p. 254)
“As nossas escolas não podem ser melhoradas se nós as usamos como o saco de pancadas da sociedade, culpando-as pelas mazelas da economia, pelos fardos impostos ás crianças pelas famílias disfuncionais e pela erosão da civilidade. As escolas devem trabalhar com outras instituições e não podem substitui-las. (p.255)
“Se nós quisermos melhorar a educação, nós primeiros devemos ter uma visão do que é uma boa educação. Nós devemos ter objetivos que valham a pena. [...]” (p.256)
“Certamente nós queremos que eles sejam capazes de ler, escrever e operara com os números. Essas são habilidades básicas que fundamentam todos os outros aprendizados. Mas isso não é suficiente. Nós queremos prepara-los para uma vida útil. Nós queremos que eles sejam capazes de pensar por si mesmos quando eles estiverem lá fora no mundo por conta própria. [...](p. 257)
“[...] Na verdade, conforme fazemos do regime de testagem o nosso mestre, os nossos verdadeiros objetivos recuam cada vez mais. Pelos métodos atuais, nós podemos estar treinando (não educando) uma geração de crianças que rejeitam a aprendizagem, pensando que ela significa apenas trabalho tedioso, tabelas, preparação para testes e realização para teste.” ( p.257)
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