DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CURRÍCULO
Por: Rosane Lima • 28/3/2017 • Resenha • 1.834 Palavras (8 Páginas) • 366 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CURRÍCULO
CURSO DE PEDAGOGIA – 2017.1
ENSINO DAS CIÊNCIAS NATURAIS II
DOCENTE: THIAGO EMMANUEL ARAUJO SEVERO
DISCENTES:
ANA FLÁVIA GOMES DA CUNHA
CAROLINE MARCELINO CAMILO
DANIELE MARIA DO NASCIENTO COSTA
GLAUBER STEVEN RAMOS DE MEDEIROS
MILKA MARANATA BATISTA GUEDES DE OLIVEIRA
ROSANE GOMES DE LIMA
PROJETO “IMAGINE SE...”.
Natal/RN
2017
Introdução
No processo de ensino aprendizagem, a pesquisa pode ser um grande instrumento na construção do conhecimento, e é por meio dela que o aluno busca informações e satisfaz sua curiosidade. Nesse sentido ao sermos expostos à hipótese de viver num mundo sem plantas, iniciamos a tarefa de responder a essa pergunta com base em conhecimentos cientificamente comprovados. Inicialmente o grupo analisou as seguintes consequências para esse cenário: E se todas as plantas sumissem imediatamente do planeta? Como consequência o planeta estaria em total desequilíbrio, sendo as plantas a fonte de alimento de muitos animais, responsáveis por fazer a fotossíntese e gerar oxigênio em matéria prima, além de influenciar diretamente na temperatura da terra. Para um melhor entendimento do resultado dessa hipótese, realizamos uma pesquisa mais aprofundada.
O INÍCIO DE TUDO...
Liam Dolan, da Universidade de Oxford, completa o raciocínio: "As plantas tem um papel regulatório central no controle do clima. Elas fizeram isso ontem, fazem hoje e, seguramente, farão no futuro."
Há 470 milhões de anos a vida só existia nos oceanos em forma de bactérias e pequenos animais invertebrados. Rochas, poeiras e um pouco de gelo, clima abafado e úmido e o ar saturado de dióxido de carbono (CO2), esse era o cenário da pequena porção de terra que existia, ou supercontinente.
Foram da água que surgiram as primeiras formas de vida vegetal, as algas. Mesmo nesse ambiente, alguns tipos evoluíram e começaram a ocupar as porções litorâneas do continente espalhando-se lentamente pelas rochas e sobreviveram através de reações químicas extraindo minerais dessas rochas.
Com essa atividade, o CO2 na atmosfera diminui drasticamente, resfriando o planeta, e a temperatura media da terra deve ter diminuído em ate 5°C, abrindo caminho para o florescimento da vida como a conhecemos.
a liberação do oxigênio para a atmosfera através da fotossíntese, permite a formação da camada de ozônio, um gás formado de oxigênio concentrado.
Esta camada é um filtro de proteção que a terra possui lá em cima para proteger a vida aqui embaixo.
Além da importância das plantas na manutenção do equilíbrio do planeta, Como consequência do desaparecimento delas, a diminuição na produção do Oxigênio compromete diretamente na temperatura do planeta. Isso porque o Oxigênio presente no ar funciona como um protetor natural, ajudando a bloquear aos poucos os raios UV (Ultravioletas) e também é na atmosfera que se encontra a maior abundancia de oxigênio para uso dos seres vivos, o qual é encontrado na forma de gás oxigênio, o O2, ou de Gás Carbônico, o CO2 , sendo a atmosfera terrestre fundamental para que a temperatura seja mantida em valores relativamente estáveis e consequentemente proporcionar condições favoráveis à vida. O resultado dessa falta de oxigênio seria um planeta com a atmosfera comprometida sem a camada de Ozônio.
As plantas influenciam diretamente nas variações da temperatura, ou seja, sem as plantas haverá enormes alterações climáticas. As formações vegetais possuem a importante função de absorver parte da energia solar que incide sobre a superfície terrestre. Assim, quando o grau de reflexão é maior (o que chamamos de albedo), maior tende a ser o impacto do efeito estufa, pois haverá mais radiação disseminando-se e retornando para a atmosfera.
Sabemos que na atmosfera terrestre o ar é composto por aproximadamente 21% de gás oxigênio, e que os seres vivos para sobreviverem necessitam dele. Com isso, se as plantas sumissem restariam apenas 21% desse oxigênio para respirarmos, sem contar que nós não inalamos apenas o gás oxigênio, dentre outros podemos citar o nitrogênio, hélio, ozônio, metano, hidrogênio, entre outros gases. Mas o gás oxigênio (O2) é o gás de fundamental importância para os processos vitais do nosso planeta, pois ele é utilizado na respiração da maioria dos seres vivos. É através da respiração que os seres vivos produzem energia necessária para manter os seus sistemas vitais.
Partindo desse conhecimento, inferimos que teríamos pouco tempo de vida após um determinado período de tempo sem o oxigênio e realizamos alguns cálculos a partir de coletas de dados, onde nesta coleta vimos que um adulto inala e exala cerca de 7 a 8 litros de ar por minuto, isso levando em consideração todos os gases que estão na superfície terrestre. Ou seja, num dia há 1440 minutos, isso resultará em torno de 11000 litros de ar diários. Considerando que o ar tem cerca de 20% de oxigênio e que é expirado 15% dele, um adulto em média consome cerca de 550 litros de oxigênio puro por dia. Utilizando esse valor e dividindo por 24 horas, teríamos 23 litros de oxigênio puro por hora, aproximadamente. O volume de oxigênio na atmosfera tem em torno de 8x1020 litros; desconsiderando os animais e outros processos que consomem oxigênio e arredondando o número de habitantes da Terra, temos essa quantidade em litros de oxigênio para 7 bilhões de pessoas. Com essas informações, pode-se afirmar que sem as plantas o oxigênio na Terra acabaria em 208 milhões de dias ou 570 mil anos.
Depois de termos feito isso, pensamos também no oxigênio armazenado que podemos encontrar em hospitais, dentro daqueles cilindros, inclusive o ar comprimido possui as mesmas características do ar atmosférico, ou seja, é composto por 79% de nitrogênio e 21% de oxigênio, sendo obtido através da mistura do oxigênio e do nitrogênio. Para armazenar o oxigênio nesse cilindro tem que ser feita uma hidrólise para que ele possa ser obtido gasoso puro, nisso se passa uma corrente elétrica na água e ela quebra em hidrogênio e oxigênio, onde só é necessário captar o gás e pressurizar ele em cilindros. Ao fim desses 570 mil anos iríamos em busca desse oxigênio, só que muitos não iriam conseguir chegar a tempo e iriam perecer pelo caminho devido ao desgaste de energia e que não teria como produzir. Com isso vamos supor que utilizando esse cilindro um adulto necessite de 2 litros de oxigênio por minuto, a equação será: (2200 x 0,28)/2, isso seria igual a 308 minutos de oxigênio, transformando esse resultado em horas, seria aproximadamente 5 horas até o oxigênio chegar ao fim e não haveria mas como consumir. Esses dados foram pensados para um cilindro pequeno tamanho “E” que contém 623 litros de oxigênio quando está cheio. O valor da pressão presente no próprio cilindro é de 2200, esse valor da pressão sempre será multiplicado a 0,28, e por fim divide o resultado pela quantidade em litros por minuto que será usada pela pessoa, no nosso caso usamos 2 litros de oxigênio.
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