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DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR – Núcleo de Políticas Educacionais

Por:   •  25/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR – Núcleo de Políticas Educacionais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

DISCIPLINA/SALA: Atividade 10 - Realidade Escolar (11/04 a 19/04/15

CURSISTA: Mayara Gisele

Na escola em que eu trabalho no período noturno a muitos casos de evasão escolar justamente, como mostra o vídeo, os alunos trabalham, precisam ajudar os pais, e muitos precisam se auto sustentar, chegam cansado na escola, e passado o primeiro bimestre começam a desistir, onde a evasão surge.

Eu enquanto coordenadora pedagógica, ocupando o cargo de pedagoga, faço de tudo em prol deste aluno, para que o mesmo não desista, em alguns casos obtenho sucesso e este retorna para escola, porém em outros casos omissos mesmo acionando o conselho tutelar a resposta é negativa e a repetência no final do ano é certa. Como mostra o vídeo também a casos de bulling que geram também o abandono escolar, muitos são os casos, como mostra o vídeo a várias formas de violência dentro de uma escola, o reforço negativo como retratou seria também uma das formas de violência, e talvez a das piores pois é psicológica. Os professores de certa forma rotulam os alunos. Em algumas escolas  percebe-se que existe vários tipos de violência ,  sendo que a pior delas é a violência psicológica e moral, ao contrário do que muita gente  pensa que é a física, por acreditar que violência precisa existir a força física. Durante minha trajetória  profissional,  já observei  várias cenas das relatadas no vídeo, onde existem crianças com limitações de aprendizagem e que muitas vezes acabam sendo motivo de risos das outras por não conseguirem desenvolver com prontidão as atividades solicitadas pela professora, não esquecendo também das condições sociais e econômicas que vivem grande parte delas,inclusive muitas vezes são discriminadas pelos colegas por não estarem bem vestidas e muitas vezes por ter ainda um vocabulário um tanto restrito. Porém, o pior de tudo é que, alguns  educadores brasileiros  contribui para que tal situação ocorra em sala pois ele  mesmo, apesar de ser “qualificado” acaba comungando com esta realidade, pois em sua  fala e ou atitude em sala acaba deixando escapar a discriminação e a falta de credibilidade em seu aluno, muitas vezes tais atitudes são até inconsciente, mas o gesto fala mais do que mil palavras.  Concordo com a professora do vídeo quando ela diz que o professor deve estar sempre atento a tais episódios e buscar ensinar os alunos a vivenciar a solidariedade, oportunizando aos alunos  com maiores dificuldades momentos de interação com os colegas e dando maior assistência a tais alunos deixando transparecer para ele uma relação de companheirismo e credibilidade, fazendo o aluno perceber que ele tem toda condições de aprender, afinal cada um tem o seu ritmo próprio de aprender. Se nossas escolas continuarem excluindo  nossas crianças,  a marginalidade terá o maior prazer de incluí-las no mundo da criminalidade, da violência, ... O primeiro ato de violência (não o segundo, nem o terceiro) indica a necessidade de uma reunião imediata de toda a comunidade educativa para discutir/reunir critérios para propor estratégias e soluções. O principal, como já dito, é a prevenção. Para isso, é necessário criar um plano de ação para os alunos, desde o jardim de infância até o ensino fundamental.

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