Formação de agendas políticas
Por: Daniele Gonçalves • 30/10/2018 • Trabalho acadêmico • 494 Palavras (2 Páginas) • 182 Visualizações
Universidade Federal de Goiás
Universidade Federal de Ciências Sociais
Curso: Ciências Sociais – Políticas Públicas
Disciplina: Introdução aos Estudos de Políticas Públicas
Professora: Camila
Aluna: Daniele Dias Gonçalves
Trabalho de fechamento do semestre
Com o texto de Políticas Públicas, da Maria das Graças Rua, farei uma breve explicação a respeito da formação de agendas políticas.
Agenda de políticas é uma lista de prioridades que são estabelecidas as quais o governo deve dedicar sua atenção e entre as quais os atores lutam duramente para incluir questões de seus interesses e benefícios próprios.
As agendas políticas são processos muito competitivos, onde cada pessoa quer colocar e focar em assuntos de seus interesses, fazendo com que o governo acabe perdendo um pouco o foco de assuntos que realmente são necessários e favoráveis para a população.
Com esse enorme número de interesse formam-se várias agendas de diversos assuntos e na maioria das vezes não são assuntos interligados.
Temos como exemplo a agenda de Estado, também conhecida como agende de Sociedade, que são assuntos sociais que preocupam diversos atores políticos, não se restringindo a apenas um ou outro governo.
Temos também a agenda sistêmica, que são questões como a desigualdade social, violência, assuntos de cunho social que atinge toda a sociedade. Não se resume a governos ou partidos.
E a agenda governamental, que é uma agenda específica de cada governo. Com problemas que cada governo escolheu tratar. Depende do projeto político, do partido, da ideologia, etc...
Nessas agendas possuem atores que afetam suas criações, por exemplo, os atores governamentais. Que abrangem o presidente da republica, altos burocratas, funcionários da carreira, diplomatas, ministros, etc.
E atores não governamentais , que compreendem os grupos de pressão. Como a ONU, UNESCO, PT, PSDB, CASAS BAHIA. Entre outros tipos de empresas, sejam elas públicas ou privadas.
Já no texto de Fernando Luiz Abrucio e Claúdio Gonçalves Couto veremos a Redefinição do papel do Estado sobre os municípios e como estes devem assumir um novo papel.
Com a crise financeira do Estado que se arrasta até os dias atuais, o setor público federal está redefinindo suas tarefas, com conseqüências para outros níveis de governo.
Com a constituição de 88, a União perdeu boa parte de seus recursos financeiros para Estados e Municípios, a partir disso sua capacidade de atuação na área de políticas publicas é bastante reduzida. A partir disso, importantes tarefas antes assumidas pelo poder central passa a ser assumida pelo âmbito governamental subnacional.
Baseado nisso os municípios precisam redesenhar sua atividade estatal, e têm se mostrado bastante eficiente, principalmente em questões sociais onde demonstram uma grande preocupação com a educação e saúde. A União se mostra cada vez mais distante e os municípios passam a cada vez mais exercer o papel do Welfare. Mas para assumir uma forma mais abrangente do Welfare, os municípios precisam modificar sua estrutura administrativa e recapacitar-se financeiramente, destacando áreas prioritárias.
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