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Gênero e Políticas Públicas de Saúde – Construindo respostas para o enfrentamento das desigualdades no âmbito do SUS

Por:   •  5/5/2017  •  Ensaio  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  365 Visualizações

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Gênero e Políticas Públicas de Saúde – construindo respostas para o enfrentamento das desigualdades no âmbito do SUS

        Após a constituição federal de 1988 o Sistema Único de Saúde passa por muitas alterações. A política de saúde pública esta formulada e começa a necessidade de se reformular conforme a demanda social. O gênero de saúde começa a entrar em debate para atender as várias esferas da sociedade. De acordo com Ferraz (2010) o principal marco na introdução de gênero do país foi o “Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM)”.

        Ao decorrer de mais de 20 anos da política do SUS começa a evolução para conscientização do gênero na saúde pública. Após a epidemia de AIDS na década 80, o preconceito toma conta dos homossexuais, usuários de drogas e hemofílicos. Pois, estes grupos estavam sofrendo com o preconceito pela falta de informação sobre a doença, após as comunidades investirem para obter informações, começou a política de prevenção no Brasil, usada até os dias de hoje.

        Não foi somente os homossexuais, usuários de drogas e outros que sofreram com a AIDS, as mulheres também sofreram com a doença. Com o preconceito gerado nestes grupos homens heteronormativos achavam que esta doença era exclusivamente de alguns grupos que não era pertencente. Nesta classe gerou um grande número de mulheres contaminadas pelo vírus HIV. Após este período houve a criação de políticas englobando outros gêneros como mulheres, transexuais, lésbicas entre outras.

        Sendo que é necessária a informação para o bom desenvolvimento de uma política de prevenção. Pois, sem esta informação não serve de nada a prevenção. Cito um exemplo de algum tempo atrás onde o “campeão do big brother Brasil” Marcelo fala abertamente que faz somente sexo com mulheres sem preservativo em rede nacional e que HIV é coisa de homossexual em pleno século XXI e em rede nacional e horário nobre, uma informação como esta causa inúmeros transtornos, como o grave momento onde a 3ª idade (pela disseminação das campanhas pró viagra, cialis e etc) e inúmeros jovens com menos de 25 anos são portadores do vírus HIV, pois não viveram na época da grande epidemia que teve grandes artistas como Cazuza, Freddie Mercury, Renato Russo, Leonilson entre outros mortos pela AIDS.

        No momento não temos apenas homem, mulher e homossexuais. A sociedade nos mostra os bissexuais, transexuais, travestis, lésbicas entre muitos outros gêneros. Nestas políticas devemos englobar todos, as doenças não têm sexo, cor ou raça. Todos nós somos suscetíveis a elas e devemos apenas nos englobar na política da prevenção.

        Como hoje através da saúde existe a política do nome social para não causar constrangimento aos transexuais e adequar às necessidades da população. Temos que sempre estar atento a nossa sociedade em nosso dia a dia.

Referência

FERRAZ, D. (2010) Gender and Public Health Policies – building responses to face the inequalities inside the Brazilian Unified Health System (SUS). Revista de

Psicologia da UNESP 10(1), 70-82.

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