Inclusão Social nas Empresas

FACULDADE DO BELO JARDIM - FBJ

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ALYSON BEZERRA DA SILVA

CLARISE DA SILVA GLÓRIA

RABECH MARIA DA SILVA

A INCLUSÃO SOCIAL NAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA X

BELO JARDIM

2016

ALYSON BEZERRA DA SILVA

CLARISE DA SILVA GLÓRIA

RABECH MARIA DA SILVA

A INCLUSÃO SOCIAL NAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA X

Artigo apresentado ao curso de bacharelado em Administração da Faculdade do Belo Jardim, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Estatística Aplicada ministrada pelo Me. João Cabral.

BELO JARDIM

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

METODOLOGIA 4

RESULTADOS E DISCUSSÃO 5

CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 7

INTRODUÇÃO

No Brasil existem 45,6 milhões de pessoas que declaram ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população brasileira (IBGE, 2010). O número de pessoas com deficiência vem crescendo ano após ano e com isso essas pessoas, muitas vezes são expostas a preconceitos como também a desigualdade onde se destacam em todos os seguimentos, tanto na vida social como profissional. Com todas essas dificuldades, na maioria das vezes vem sendo difícil à sociedade aceitar esses deficientes com suas diferenças e necessidades para ter uma convivência no meio social.

Contudo, inclusão social deve ocorrer pela vinculação ao mercado de trabalho e não por via exclusiva de assistência. A inserção social “exige muito mais do que assistência, sobretudo inserção laborial e supremacia da cidadania” (DEMO, 2002). Devido a essas desigualdades as pessoas com deficiência vêm se valorizando a inclusão social por vários segmentos da indústria e comércio independentemente das limitações existentes. Sendo assim o indivíduo tem encontrado uma maior oferta nas empresas para exercer funções que são adaptadas a sua especialidade.

Com o passar dos anos foi promovida e implementada a inclusão na empresa de pessoas com deficiência ou necessidades especiais tendo como objetivo resgatar o respeito e a dignidade no sentido de recuperar a autoestima e proporcionar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos que a sociedade oferece. Visando essa inclusão social nas empresas foi criada a lei de cotas art. 93 da Lei nº 8.213/91 que rege que uma empresa deve ter em seu quadro de funcionários um percentual de pessoas com deficiência, evitando assim a desvalorização dos mesmos, o preconceito e proporcionando uma melhor qualidade de vida (FONSECA, 2006).

Neste sentido, este artigo tem como objetivo destacar o contexto de inclusão na empresa X, localizada na cidade de Belo Jardim - PE, mostrando como se dá esta inserção e abordagem de tal questão.

METODOLOGIA

Segundo Lakatos e Marconi (1996), as informações são provenientes de órgãos que as realizaram e englobam todos os materiais escritos ou não, podem servir como fonte de informação para a pesquisa científica. Tais materiais podem ser encontrados em arquivos públicos e particulares, assim como em fontes estatísticas compiladas por órgãos oficiais e particulares.

O estudo apresentado está baseado em dados obtidos na empresa X, com uma análise quantitativa documental das informações, fornecidas através do setor de gestão de pessoas por tabelas que mostram a quantidade de pessoas com deficiência de acordo com quadro de funcionários atual da empresa seguindo as leis relacionadas ao tema.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

É por meio de uma necessidade e um desafio que as empresas vêm dando maiores chances as pessoas com deficiência. Com isso elas vêm se adequando a então obrigatória lei de cotas que estabelece que as empresas com cem ou mais funcionários ocupem o mínimo de 2% e no máximo 5% do seu número atual de colaboradores. Em razão do descumprimento da referida lei, várias empresas são punidas com multas altíssimas e, até mesmo, com indenizações por danos morais. Para as pessoas com deficiência a oportunidade de atuar em uma empresa significa exercer atividade remunerada de maneira digna como é de direito para todo cidadão.

Porém o processo de inclusão causa diversos impactos nos pontos social e econômico, pois se tem uma enorme dificuldade para sensibilizar executivos de empresas, tendo em vista a insuficiência numérica das pessoas com deficiência que estejam disponíveis para o trabalho, a falta de aptidão e a concessão de benefícios governamentais para aqueles que comprovarem que não possuem outro tipo de renda, esses são uns dos obstáculos que as empresas encontram ao tentar por em pratica obrigatoriamente a lei, apesar de que um dos princípios da sociedade inclusa é que todas as pessoas com deficiência tenham suas necessidades especiais atendidas.

De acordo com os dados coletados na empresa X é possível observar que em seu grupo de funcionários encontram-se 750