Mulheres vítimas de violência doméstica: Compreendendo subjetividades assujeitadas
Por: Vanda Silva • 8/4/2015 • Artigo • 746 Palavras (3 Páginas) • 555 Visualizações
Por: Cristina Ventura Fiuza
MODERNIZAÇAO E SOCIEDADE DE CONSUMO
Na sociedade atual em que vivemos, o consumo tomou grandes proporções no cotidiano das pessoas, e o capitalismo é o fator principal nesse processo. A classe dominadora usufrui de vários meios para induzir as pessoas ao consumo, e a mídia é a sua principal aliada. Nas sociedades tradicionais, as atividades eram voltadas para suprir as necessidades básicas da família.
O período em que as atividades comerciais foram inventadas é um tipo de tarefa praticamente impossível de serem cumpridas, assim as primeiras atividades comerciais se baseavam em trocas naturais em que as partes estipulavam livremente a quantidade e os produtos que poderiam envolver as suas negociações. Com a criação da moeda, desenvolveu-se o capitalismo que gerou a divisão de classes, onde a classe baixa (pobre) é submissa à classe alta (rico). Dentro desse sistema os padrões de consumo foram se alterando conforme o desenvolvimento da sociedade. Seguindo a linha do desenvolvimento capitalista foi criada a industrialização, estabelecendo padrões de moda que sustentassem a demanda de mercadoria. Desde então, somos bombardeados com informações e propagandas, vindo direta ou indiretamente da mídia.
A Nova república surgiu no ano de 1985, foi um período em que a população teve de volta seus direitos políticos e civis, neste período o padrão industrial brasileiro já era evidente, e este crescimento desencadeou uma modernização que fugiu do controle econômico do governo. Com a intenção de equilibrar a economia do país foi lançado o Plano Cruzado em 1986 pelo presidente José Sarney, depois deste período outros planos econômicos foram lançados a fim de diminuir a inflação e manter o crescimento econômico do país. A Inflação e o crescimento econômico do país se estabeleceram com a implantação do Plano Real em 1994 no governo de Itamar Franco, foi a partir daí que boa parte da população atingiu um melhor poder aquisitivo, com a inflação baixa o poder de consumo ganhou força. O comércio vem crescendo e se modernizando a cada ano que passa com isso o Brasil vem tendo um aumento muito significativo com os lucros. Sabemos que capitalismo e consumo andam de mãos dadas, prova disso está nas datas comemorativas, em que Natal, Dia das Mães e Páscoa e outras datas perderam seu real significado e tudo é voltado para o consumismo, se a demanda é grande as indústrias produzir mais para venderem mais, mas para que o sistema funcione é preciso a participação da classe operaria, que sofrem com jornada de trabalho excessivas e baixo salário. As empresas querem vender pra fatura e concentrar mais capital, e os trabalhadores da classe baixa querem adquirir coisas para possuírem no mínimo um STATUS que hoje em dia virou ostentação.
As Favelas por um bom tempo foram o contraste da modernização, habitada por moradores com baixa renda, nestes espaços encontra-se muitos problemas sociais, como a falta de infraestrutura fato este que expõe os moradores aos altos riscos de contrair diversas moléstias. Considerando o entorno dessas submoradias a precariedade também se manifesta na escassez da oferta de serviços públicos, com falta de equipamento de saúde, educação, cultura, lazer e transporte. A população favelada também é a mais vulnerável, diversas formas de violência, estando em flagrante desrespeito ao princípio da dignidade humana. As favelas concentram elevadas taxas de homicídio, estando atrelados em especifico tráfico de drogas e número de pessoas que vivem em condições inadequadas continuou a crescer muito rapidamente com o passar dos anos. O padrão de moda imposta pela mídia leva muitos morados de favela a procurarem formas de se encaixarem nos padrões globais, e com isso surgem outros problemas como o crime organizado, tráfico de drogas, prostituição e etc.
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