O DISSERTE SOBE O CRIACIONISMO E A GRANDE CADEIA DO SER
Por: becalestrange17 • 8/9/2019 • Dissertação • 625 Palavras (3 Páginas) • 121 Visualizações
DISSERTE SOBE O CRIACIONISMO E A GRANDE CADEIA DO SER
“Fiat lux” uma expressão bem conhecida nas correntes mais tradicionais e conservadoras que dissertam sobre o surgimento da vida, amparada e transmitida por ideologias cristãs que defendem a existência de um ser supremo que resguarda o sentido subjetivo da humanidade. A luz é interpretada como símbolo do começo e um elo entre o criador e suas criaturas, e paralelo a esse espiral de percepções surge o mundo sensível e sua racionalidade cientifica onde a verdade e o real se emaranham na compatibilidade empírica e veracidade dos fatos, no qual a razão é a luz intrínseca aos processos evolutivos das faculdades do ser, abrindo margem para dicotomia no debate da realidade concreta e abstrata acerca do surgimento do homem e universo como frações reacionárias de movimentos sistêmicos, fé e ciência, noções autoexplicativas do criacionismo e da natureza como agente contínuo da evolução humana.
O criacionismo encontra respaldo e defesa na narrativa bíblica, em que segundo a teologia, Deus em sua infinita misericórdia deu origem ao universo e suas derivações e para compressão de um exercício de analise hermenêutica mais acurada é preciso se abster de conceitos pré-existentes de forma e matéria, no qual para os mais radicais defensores da escala natural e gradativa dos seres, a gênesis é permitida pela ação do movedor imóvel, no entanto para teólogos e estudiosos religiosos, a fé parece ser o aparato que legitima a crença em uma criação que tem como estopim o nada substancial, quer dizer, todas criaturas são em sua essência mutáveis por surgirem do nada, não a partir da natureza eterna do criador, mas sim contingentes de seu mando como ser supremo, tornando-se assim o único detentor da imutabilidade, estabelecendo uma relação de subordinação contínua da criação para com o criador necessária a determinação de sua existência.
A ciência em si não predispõe uma ordem para o surgimento do universo, porém em seu processo finito de conhecimento contrapõe a profundidade que a fé procura proporcionar a espécie humana, a proposição do nada fomenta em uma expressão radical a não divindade e o desuso da essencialidade do mundo. Mas no momento que nos abstemos do debate filosófico sobre a existencialidade das coisas e seu ordenamento natural é possível estabelecer um processo evolutivo nas facetas e caminho humano para então racionalidade moderna, o homem e a diversidade da natureza estabelecem codominância e uma dependência de ancestralidade comum no que tange ao parentesco de organismos mais simples até aos mais complexos. “A natureza não faz saltos” ela é progressista segundo a qual rege todos os seres, e talvez seja em tal assertiva que reside a oposição entre uma explicação mística e a gradativa evolução da cadeia do ser.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
ANTROPOLOGIA II
REFLEXÃO CRITICA: CRIACIONISMO E A GRANDE CADEIA DO SER
REBECA OLIVEIRA DA SILVA
FORTALEZA
2019
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