O TRABALHO PROFISSIONAL- INSTRUMENTAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
Por: meupreto • 26/5/2017 • Trabalho acadêmico • 3.370 Palavras (14 Páginas) • 255 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................ 4
2.1 CONCEITO DE GESTÃO SOCIAL............................................................... 4
2.1.1 Princípios: Descentralização, Participação e Intersetorialidade................... 6
2.1.1.1 O Trabalho do Assistente Social enquanto Gestor.................................... 9
2.1.1.1.1 A Importância da Comunicação na Prática do Assistente Social..........11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................12
REFERÊNCIAS..............................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
O presente tema: O trabalho profissional – instrumentação para intervenção, objetiva aprofundar o conceito sobre gestão social e a comunicação do assistente social, esclarecendo-se sobre os princípios de descentralização, participação social e intersetorialidade, advindos da nova formatação que a atual Constituição Federal de 1988 trouxe. Demonstrar também, como o profissional dentro das atribuições que lhe são cabíveis, deverá agir na gestão prática das políticas públicas, apropriando-se destas ferramentas conjuntamente com o importante e poderoso processo de comunicação.
2.1 CONCEITO DE GESTÃO SOCIAL.
Segundo o Queconceito (2017, p. 1) “O termo gestão vem do latim ‘gestio-gestiones’, que significa executar, obter sucesso com meios adequados.” No dicionário, encontra-se uma clara e sucinta definição do que vem a ser a palavra “Gestão: sf. Ato ou efeito de gerir; gerência. [Pl.: tões.].” (FERREIRA, 2001, p. 347).
“A gestão é um meio pelo qual se consegue, também, com planejamento, resultados de qualidade e, definitivamente a gestão leva a conseguir os objetivos propostos” (QUECONCEITO, 2017, p. 1). Já para a 7Graus (2017, p.1), “gestão significa gerenciamento, administração, onde existe uma instituição, uma empresa, uma entidade social de pessoas a ser gerida ou administrada.” Esclarecendo-se o termo, ainda mais, é dito na mídia secular que:
[...] Gestão é a ação e o efeito de administrar ou dirigir certo negócio [...] Um conjunto de tarefas que buscam garantir a execução eficaz de todos os recursos disponíveis numa organização para conseguir-se lograr objetivos propostos [...] É a capacidade de atenderem-se os objetivos determinados, ou o grau em que um sistema realiza aquilo que se espera dele. (QUECONCEITO, 2017, p. 1).
Mas o que vem a ser a Gestão Social de fato? Como se dá seu processo no campo de trabalho? Segue-se, uma excelente síntese:
A gestão social tem sido definida como sendo a construção de diversos espaços para a interação social. Trata-se de um processo que é levado a cabo numa determinada comunidade e que se baseia na aprendizagem coletiva, contínua e aberta para a concepção e a execução de projetos que respondam a necessidades e problemas do foro social. [...] implica o diálogo entre diversos atores/intervenientes, como os governantes, as empresas, as organizações civis e os cidadãos. [...] É um processo completo de ações e de tomada de decisões, que inclui desde a abordagem/perspectiva, o estudo e a compreensão de um problema até à concepção [...] de propostas. O processo requer uma aprendizagem conjunta e contínua para os grupos sociais, que lhes permita pronunciar-se sobre a concepção das políticas públicas. Em suma, trata-se da construção de um espaço de relação social e vínculos de relacionamento institucional, que se consegue através de um conjunto de ações. [...] um intermediário através do qual a comunidade atua com espírito empreendedor para promover mudanças sociais. Nesse sentido, é necessário reforçar os laços comunitários e trabalhar em prol da recuperação da identidade cultural e dos valores coletivos da sociedade em questão. (CONCEITO.DE, 2017, p. 1)
Santini (2017 apud CARVALHO, 1999), sobre o conceito de Gestão Social relata que: “É na realidade, a gestão de demandas e necessidades dos cidadãos. A política social, os programas sociais, os projetos são canais de respostas a estas necessidades e demandas”. Para Santini (2017), “A Gestão Social preocupa-se com ações de caráter público e as redes sociais; é um dos canais ou estratégias de enfrentamento das expressões da questão social numa dada realidade”. Segundo o Portal da Educação (2017, p. 1):
A Gestão Social é o processo de gerência e administração de projetos ou programas sociais. [...] orienta as empresas nas ações e projetos de responsabilidade social corporativa, que valorizem o relacionamento ético entre empresa, trabalhadores e a comunidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável [...]. O processo de gestão envolve variados métodos e instrumentos de monitoria, diagnóstico, análise e tomada de decisão, nas áreas de planejamento, coordenação intersetorial, implementação, supervisão e avaliação. Os objetivos de gestão sempre se relacionam à eficácia, eficiência e efetividade das ações.
2.1.1 Princípios: Descentralização, Participação e Intersetorialidade.
De acordo com Ferreira (2001, p. 216), “descentralizar é descentrar, é dar autonomia a (órgãos públicos, administrativos, tornando-os desvinculados do poder central)”.
Nos anos de 1990, impulsiona-se o processo de descentralização político- administrativa e a municipalização das políticas públicas, o que levou à transformação e ao fortalecimento das instituições democráticas no país. Trata-se de um processo que tem ensejado mudanças na organização e funcionamento dos governos locais, incorporadas de forma diferenciada segundo as diretrizes adotadas e o grau de institucionalização dos canais de gestão democrática e dos instrumentos redistribuitivos da renda e da riqueza produzidas nas cidades brasileiras. Assim, do final dos anos de 1980 aos anos de 1990 as propostas de mudanças políticas se foram redefinindo, sendo enfatizada a necessidade de estabelecimento de prioridades de ação, a busca de novas formas de articulação com a sociedade civil e com o mercado, envolvendo a participação de ONGs, comunidade organizada e setor privado na provisão de recursos públicos e a introdução de novas formas de gestão nas organizações estatais, de forma a dotá-las de maior agilidade e efetividade, superando a rigidez derivada da burocratização estatal e da hierarquização excessiva dos processos decisórios. (ROCHA, 2009 apud ARRETE, 2000).
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