Os Principios de Administração
Por: GuilhermeLImtZA • 11/4/2022 • Seminário • 4.596 Palavras (19 Páginas) • 80 Visualizações
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Universidade Federal do ABC
Engenharias
Alberto Vieira Bittencourt Lima - RA: 11201922401
Guilherme Braz de Lima - RA: 11201922157
Iasser Meireles Hamdan - RA: 11202021995
Jaqueline S. M. Campos - RA: 11108314
Jonathan Takeshi Ywahashi - RA: 11201810503
Murilo Costa Faccio - RA: 11201722290
Náthaly Martins De Sá - RA: 11201921784
Grupo: 10
Docente:
Prof. Dr. Júlio Facó
Princípios de Administração:
Atividade parcial sobre o livro de James Allen,
O homem é aquilo que ele pensa.
Santo André
2022
Sumário
Sobre o Autor 3
Pensamento e Caráter 4
Efeito dos Pensamentos sobre as Circunstâncias 6
Efeito do Pensamento sobre a Saúde e o Corpo 9
Pensamento e Objetivo 11
O Fator-Pensamento na Realização 12
Visões e Ideais 14
Serenidade 16
Referências 18
Referências Vídeo 19
Sobre o Autor
James Allen foi um filósofo e escritor inglês, tem cerca de 20 obras produzidas, principalmente sobre temas como a fé, a espiritualidade, o destino e o amor. Apesar de em vida, Allen não ter sido rico e famoso, suas escritas ainda influenciam muitas pessoas, inclusive sendo considerado um dos principais autores de autoajuda. Dentre seus livros, "O Homem é Aquilo Que Ele Pensa", publicado em 1903, é um dos mais conhecidos, no qual aborda sobre resiliência, sabedoria e o poder dos nossos pensamentos por meio de um conjunto de reflexões filosóficas.
Pensamento e Caráter
O primeiro capítulo, “Pensamento e Caráter" nos leva a refletir no pensamento como um inteiro do ser humano, na abrangência que estes acabam tendo na nossa vida, sendo o caráter, nada mais, nada menos que o conjunto de todos os pensamentos. Allen faz uma metáfora intrigante sobre o “O homem é aquilo que ele pensa”: se é a semente que faz a planta brotar, também são as sementes do pensamento que nos levam a agir, mesmo que de forma espontânea ou instintiva. Dessa forma, as ações seriam as flores do pensamento, assim como as emoções seriam os frutos:
[...] e assim vai recolhendo o homem o produto doce ou amargo de sua própria seara (ALLEN, J., p. 11, 1983).
O autor paira sobre o poder da mente, como esta nos molda e constrói a dor. Enfatiza que se preservarmos em pureza aquilo que pensamos, não há o porquê se preocupar com males ou sombra, dado que causa e efeito seriam inseparáveis no âmbito do pensamento. Seu pressuposto é que os pensamentos nobres tornaram um indivíduo nobre, ao mesmo tempo que pensamentos humildes tornaram um indivíduo miserável. Não seria algo ao acaso, mas do resultado de leis naturais, o “contínuo esforço de reto-pensar”, ou seja, as consequências do desejo prolongado do pensamento.
A argumentação de que seria o próprio homem que se destruiria ou se elevaria continua. Representando os pensamentos como um arsenal, fazendo dele a própria arma de destruição do ser. Contudo, ressalta que se escolhas certas na aplicação do pensamento são feitas, o homem ascende à “Divina Perfeição”. São nessas ponderações que as nuances do caráter são feitas, quem controla e a esculpe é o homem.
[...] o homem é o senhor do pensamento, o modelador do caráter e o construtor e forjador da condição, do meio e do destino (ALLEN, J., p. 12, 1983).
Segundo Allen, o homem teria em seu poder, todas as chaves para transformar-se, ser e fazer o que quiser, dado o ser fadado de amor, força e inteligência que é, mas principalmente por ser dono de seus próprios pensamentos. O homem seria o senhor de suas fraquezas e abandonos, isto é, o senhor insensato que corrompe seu próprio lar interior, mas também se ousar procurar a reflexão, o entendimento de seu estado, poderá ser um senhor ajuizado, apto de guiar com esperteza suas energias e reajustar seus pensamentos.
Os frutos conscientes do homem só são atingidos quando há o descobrimento de si mesmo como senhor do pensamento. Isto nada mais seria que uma Lei. Sua descoberta paira quase que em uma totalidade na aplicação, autoanálise e experiência. Para achar efetivamente o pote de ouro ao final do arco-íris é preciso planejar, se aventurar e procurar. O autor enfatiza que só é possível encontrar ouro com mineração, então só seria possível o homem encontrar suas verdades se explorar a fundo sua própria alma e depois analisar com calma cada um dos seus pensamentos, para enfim saber o que modificar e saber controlá-los. Nessa direção, Allen finaliza mostrando como o homem acaba sendo o engenheiro de seu próprio caráter, arquiteto de sua vida e planejador de seu destino.
Sem dúvida as pontuações dessa primeira parte do livro de Allen são fundamentais para um bom entendimento de sua teoria sobre o homem ser aquilo que ele pensa. O autor explana de forma clara como os pensamentos podem aumentar as capacidades pessoais do ser humano. De forma sintética, o autor consegue ser totalmente conciso em sua exposição, tornando o entendimento do poder das ideias ainda mais claro. Finalmente é extremamente interessante ressaltar o fascínio e disposição com que a leitura apresenta. Com certeza deixa o leitor entusiasmado a continuar com a interpretação das demais partes do livro.
Efeito dos Pensamentos sobre as Circunstâncias
Neste capítulo o autor compara a mente/psique humana como sendo um jardim que floresce tanto com o que é bom como o que é ruim dependendo do que o seu jardineiro escolhe semear, permitir ou não quais sementes se estabeleçam em suas terras, sendo o tal jardineiro o homem, que tem o poder de fazer de sua mente um lugar fértil para bons frutos ou uma infestação de frutos danosos.
Pensamento e caráter são definidos como sendo uma só coisa, sendo o caráter a manifestação daquilo que vem do mais íntimo do ser humano. Porém isso não significa que as circunstâncias nas quais o ser humano se encontra em um atual estado são devidas a seu caráter como um todo, podendo significar tanto um período de reflexões como de aprendizados. Devido a isso, há pessoas que se sentem em desarmonia com seu meio ou em plena satisfação com ele, sendo situações similares ou não. Isso, dependendo de como o indivíduo mentaliza e enxerga o mundo e as pessoas ao seu redor.
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