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PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)

Por:   •  16/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.123 Palavras (9 Páginas)  •  563 Visualizações

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Licenciatura em sociologia

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO GAIOLA E ASAS

NOME:  TATIANE CRISTINA RIBEIRO RA 1627263_________

POLO UNIP APUCARANA- PR

 

2016

Sumário

O sistema mudou, as crianças não1

A parceria é essencial2

É necessário construir a liberdade2

O que estamos formando3

Gaiola e asas

O sistema mudou as crianças não

De uns tempos pra cá, tem havido muitas mudanças em nossa sociedade e infelizmente quem mais tem sofrido são nossas crianças. Os novos núcleos familiares geralmente são gerados por pais tardios, e que trabalham fora. O formato de moradia também tem sido alterado, muitos apartamentos e poucos quintais. As crianças tem usado cada vez mais a tecnologia e menos a interação humana. Em meu tempo de criança as coisas eram diferentes, eu sim posso dizer que fui criança, pois podia sair a rua pra brincar, interagir, me sujar, sem preocupações. Antes as famílias eram maiores, e geralmente o cuidado com os filhos era tarefa das mães, as crianças cresciam brincando com irmãos e vizinhos. Existia uma oferta menor de jogos e internet. Fazendo com que a interação humana fosse maior. As brincadeiras eram coletivas e em ambientes abertos como ruas e quintais. Hoje o cenário mudou. As crianças não tem irmãos, as ruas são perigosas, e a internet segura as crianças dentro de casa. Mas as crianças continuam com o mesmo vigor

Com tantas mudanças é preciso repensar de uma vez por todas o que será da futura geração. Uma geração que vem sendo massacrada de todos os lados.

Com tantos avanços, e crianças sendo geradas de qualquer jeito sem o mínimo de condição pra se quer vir ao mundo, e nisto está incluso não só situação financeira, mas a mais preocupante de todas elas, a falta de estabilidade emocional e intelectual. Pois como pode um ser sem estrutura formar outro ser.

Criança precisa de lar, família, cuidado, educação, amor.

Hoje uma das formas que os responsáveis pelas crianças encontram de se “livrar” delas é deixando-as em escolas..

A parceria é essencial

Uma parceria deve ser estabelecida, uma vez que a criança pertença a um lar, pois não se pode simplesmente deixar a criança na escola e não se preocupar. A presença da família é primordial dentro da escola. A escola é responsável por 30% da influencia sobre a criança, e a família mais 70%, se a parceria for estabelecida obteremos o 100% e essa criança terá uma educação completa.

É necessário construir a liberdade

Se por um lado as crianças estão vivendo em “gaiolas”, que são seus quartos, suas casas, aprisionadas pela informação e pela insegurança, ou até mesmo livres externamente mas presas em suas dores internas,  não adianta nada libertá-las de um lado e prende-las de outro, lugar esse que seriam as escolas.

Quando falamos em liberdade, estamos nos referindo a caráter, então, temos que ter em mente que a formação de um bom caráter dependerá das atitudes repetidas junto com pensamentos e sentimentos. Sendo assim há perguntas que devemos refletir e responder. O que as nossas crianças veem? O que elas sentem? O que elas pensam? Todos esses estímulos partem daquilo que ocorre dentro dos nossos lares, escolas e influencias externas. Creio que o exemplo positivo seja a melhor maneira. A necessidade de uma reflexão e transformação do adulto que somos para o adulto da criança que desejamos que seja.

As crianças nas muitas das vezes tem saído de seus lares com um caráter ruim e ao chegarem nas escolas se deparam com profissionais que só obtiveram uma formação superficial e não entendem que criança também precisa de amor, sentimento esse que na muitas das vezes não tiveram em casa e esperam receber dos respectivos cuidadores.

Lembrem-se de que vocês [educadores] são pastores da alegria, e que a sua responsabilidade primeira é definida por um rosto que lhes faz um pedido: ‘Por favor, me ajude a ser feliz... ’”

É pela educação que aprendemos a sermos humanos. Educar é a prática de construir a realidade por intermédio da linguagem. Existem muitos modelos de escolas, mas as que mais temos visto são as que vem tentando ensinar seus alunos através de um mecanismo que parece não estar funcionando muito bem.

Se aprendermos a ter um olhar de amor, iremos entender que a forma de resolver os problemas da educação nas escolas, talvez esteja centrado no carinho, na amizade, na atenção. Professores têm de abandonar esse rótulo, de autoridade, de que sabem tudo e acham que os alunos são expectadores de suas aulas monótonas. É preciso mesmo uma inversão de valores.

Já perceberam uma coisa: quando alguém nos pergunta o que somos nós respondemos de forma inevitável dizendo o que fazemos. O que você é? Professor. O que somos de fato: Educadores ou professores? Todos que um dia pretendem entrar em uma sala de aula, ou até mesmo aqueles que estão há anos lecionando devem se fazer essa pergunta. A escola e o professor, não devem existir para ensinar ao aluno as respostas, mas para ensinar as perguntas. E, um grande mestre, além de ensinar o que sabe, deve ensinar o que não sabe. Na busca dos sonhos e da felicidade de nossos alunos, nós educadores, devemos construir novos saberes. Um grande mestre nasce da exuberância da felicidade, da alegria de ensinar. Ser mestre é ensinar com alegria, é ensinar a felicidade. Mas, todos os professores deveriam parar por um minuto, em sala de aula ou no pátio das escolas, e olhar para os seus alunos e se perguntar: estariam nossos alunos felizes na escola ou estariam lá infelizes e obrigados? A escola é um espaço de alegria ou de tristeza? A partir dessa terrível e apavorante constatação nós professores não estaríamos intimidando a inteligência e a criatividade de nossos alunos em um ambiente de tristeza e infelicidade regado por autoritarismos, regras e gritos.

Raros são os professores que têm prazer e se dedicam aos seus alunos. Nietzsche dizia: “Aquele que é um verdadeiro professor toma a sério somente as coisas que estão relacionadas com os seus estudantes – inclusive a si mesmo.” Será que dia os professores, em suas conversas, falarão menos sobre os programas e as pesquisas e terão mais prazer em falar sobre os seus alunos.

Seu aluno tem admiração ou temor de você professor? Nos educadores podemos ser fonte de pura admiração para os nossos alunos. Quando se admira um mestre, o coração dá ordens à inteligência para aprender as coisas que o mestre sabe. Saber o que ele sabe passa a ser uma forma de estar com ele. Aprendo porque amo, aprendo porque admiro.

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