TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Prefácio e Introdução do Livro A representação do eu na vida cotidiana

Por:   •  15/11/2017  •  Resenha  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  200 Visualizações

Página 1 de 3

Atividade extraclasse 2: FICHAMENTO do Prefácio e Introdução do Livro A representação do eu na vida cotidiana (pg. 09-24).

Prefácio

O autor trata sua obra como “Uma Espécie de Manual” que do ponto de vista sociológico é possível estudar e descrever a vida social através da interpretação da representação teatral, do qual o mesmo usa o caráter dramatúrgico para tal estudo.

Ele considera que o indivíduo ao se apresentar para outros, ele se encontra em um “palco”, vestido de máscaras e assim representando um determinado personagem para outros atores que também estão encenando com personagens.

Sendo assim o papel que um determinado ator interpreta é modificado pelos outros atores presentes que podem ser chamados de plateia, com a diferença que ao contrário de uma plateia que só assisti eles atuam simultaneamente.

Introdução

Quando um indivíduo se apresenta para outros, é necessário ser passadas algumas informações para que a interação aconteça. Os outros que observam o indivíduo o analisam com base em relações anteriores e assim tentando fazer comparações com outros indivíduos que interagiram anteriormente, correndo o risco de fazerem pré-julgamentos, isso se dá quando não quando não conhecem o indivíduo. Mas, se antes dessa interação obtiverem algumas informações ao seu respeito ou já o conhecem podem assim acreditar na imagem que lhes é passada podendo assim prever os comportamentos presentes e futuro.

Mas, algumas informações, como por exemplo, crenças e emoções não são percebidas em um primeiro encontro, pois demanda certo tempo e um determinado local.

Para Goffman o indivíduo ao se apresentar disponibiliza de dois tipos de expressão a que ele transmite através de símbolos verbais e a que ele emite que abrange uma variedade de ações que os outros podem levar em consideração como sintomáticas do autor. Assim uma sendo considerada como fraude e a outra como dissimulação.

O indivíduo pode ter diversos objetivos com sua “atuação”, pode desejar certa harmonia para assim manter a interação, ou pode enganar, pode desinibir-se deles, perturbá-los, leva-los a erros, ficar contra ou provoca-los. Sendo assim, independente de qual seja sua intenção, será da relevância dele conduzir a atuação dos outros, principalmente à forma como irão trata-lo.

Com base nessas duas formas de comunicação Goffman leva em conta no seu trabalho o tipo de comunicação teatral e contextual, a de natureza não verbal e aparentemente não intencional, que essa comunicação seja planejada ou não.

Goffman afirma que quando em indivíduo se apresenta para os outros ele definirá a situação conforma suas ações, assim pode agir de forma calculada, com a finalidade de manipular a resposta que os outros irão lhe dar; e de pode agir calculadamente, porém sem perceber o que de fato está fazendo.

Esta maneira de controle sobre o papel do indivíduo reconstrói a relação do método de comunicação e constitui o palco para um tipo de jogo de informação, um ciclo potencialmente infinito de dissimulação, descoberta, divulgações falsas e redescobertas.

Em relação ao modus vivendi interacional, Goffman fala que os indivíduos coletivamente, contribuem para uma única definição geral

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4 Kb)   pdf (58.3 Kb)   docx (10.1 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com