Resenha Crítica: Noivas Meninas
Por: ARTORIUSs • 5/6/2018 • Resenha • 444 Palavras (2 Páginas) • 261 Visualizações
UNIVERSIDDE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE CIENCIAS CONTÁBEIS
Adaptado do texto Noivas Meninas
ZAIDAN, Patrícia. Noivas Meninas. REVISTA CLÁUDIA. São Paulo: Editora Abril, 2016.
CREDENCIAIS DA AUTORA
Patrícia Zaidan é Jornalista, psicóloga, editora de Atualidades da revista CLAUDIA.
INTRODUÇÃO
O texto é uma reportagem feita pela autora Patrícia Zaidan, com o apoio de Gabriela Abreu e o fotografo Victor Moriyama para revista Claudia e mostra a história das meninas menores de idade que são casadas.
A reportagem se divide em histórias de personagens reais e citações de estudiosos de temas que venham a enriquecer a reportagem.
CONCLUSÃO E APRECIAÇÃO CRÍTICA DO RESENHISTA
As historias expostas no texto são chocantes, nos fazem recordar o que nos foi contado por nossos avós, quase sempre um entre seis ou outo irmãos em média. Não há dúvidas, e no texto bem escrito pela escritora Patrícia Zaidan deixa claro, a condição social e econômica a que pertencem essas meninas. Essas crianças, termo bem mais cabível, nos lembra que mesmo em uma época marcada pela antes globalização e contemporaneamente digitalização, ainda há um ranço do que foi o pais marcado pela ruralização, pela falta de conscientização social e educação, pela falta de métodos contraceptivos ou por simplesmente falta de perspectiva gerada pela ausência das citadas antes.
Esse ranço, que teve sua visibilidade muito bem colocada no texto, está longe de ser algo pequeno. Passamos, ao longo desses tempos, por mudanças muito rápidas tudo seguindo a velocidade do digital. A internet, a informação, a opinião, a interação... a ligeireza com que toda essa realidade que vivemos hoje passa, parece que não deu para essas meninas, que representam uma enorme ainda parcela do brasil pois nelas estão sendo visualizadas todas as suas famílias que vivem em igual condição socioeconômica, acompanhar.
Os casos, na maioria das vezes nas áreas rurais do nordeste castigado pela seca, não faz regra aos locais e zonas onde ocorrem os fatos. Por mais que seja uma pratica que inflige a lei, como citado no texto, não são mais indagados por esse motivo. Há uma normalidade formada com o passar do tempo por uma naturalidade dos fatos. É certo que medidas de políticas públicas devem ser implantadas para mudar a vida dessas meninas que não sonham mais. A visão errada, antiquada e inadequada do valor social da filha que casa cedo tida pelos pais, deve ser exterminada do país. Só com iniciativas educacionais e instrucionais podemos, pois fazemos parte dessa realidade como nação e como perpetuadores de cultura e costumes, mudar toda a situação de crimes sexuais contra menores pois segundo a lei é isso que realmente ocorre e o pensamento de valorização social da mulher.
Artur Gonçalves Pereira é aluno de graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Bahia.
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