TEORIA DA FIRMA: COMPORTAMENTO DOS ADMINISTRADORES, CUSTOS DE AGÊNCIA E ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
Por: clopes21 • 24/11/2018 • Resenha • 590 Palavras (3 Páginas) • 710 Visualizações
TEORIA DA FIRMA: COMPORTAMENTO DOS ADMINISTRADORES, CUSTOS DE AGÊNCIA E ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
JENSEN, Michael C.; MECKLING, William H. Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of financial economics, v. 3, n. 4, p. 305-360, 1976. Disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0304405X7690026X. Acesso em 24 de nov 2018.
Michael Jensen economista americano, pesquisador e professor, membro do conselho do Instituto Europeu de Governança Corporativa e Willian Meckling (1922 – 1998) foi economista e professor durante toda sua vida, sempre defendeu a empresa como uma forma organizacional, apresentam neste artigo os elementos da teoria da agência, teoria dos direitos de propriedade e teoria financeira numa nova teoria da economia, estrutura de propriedade da empresa. Eles definem o conceito de custo da agência, e mostra sua relação com o problema de “separação” e “controle” do negócio. Além de estudarem a natureza dos custos da agência gerados pela existência da dívida e do patrimônio externo do capital da empresa, mostram também quem suporta os custos e por que isso é feito sob o critério de eficiência da escola de economia neoclássica da otimização de Pareto.
Inicialmente, os autores questiona que a teoria da firma não é uma teoria para empresas, mas, na verdade, uma teoria de mercados em que a empresa é um participante importante. Para Jensen e Meckling não temos uma teoria que explique como os objetivos dos participantes individuais atingem um equilíbrio de forma a gerar e maximar lucros e valor. Tiveram várias tentativas de reformulação, algumas dessas tentativas tentaram excluir o princípio fundamental do comportamento maximizador e o modelo da maximização de lucros, entretanto, a análise do artigo foi baseada no comportamento maximizador por parte de todos os indivíduos.
Uma série de estudos e pesquisas em torno da teoria da firma foram desenvolvidos, Coase se destaca como pioneiro nos trabalhos que tiveram foco “direitos de propriedade”, esses direitos definem como as recompensas e custos serão compartilhados entre os participantes da organização. Jansen e Meckling dão atenção para essas implicações comportamentais dos direitos de propriedade.
A teoria da firma apresentou vários problemas frente a inadequação utilizada, destaca a associação com a teoria da agência que muitos consideram similares, no entanto, são complementares. A teoria da agência ocorre quando há uma relação o qual uma ou mais pessoas (principal) emprega uma outra pessoa (agente) para executar em seu nome um serviço que implique a delegação de algum poder de decisão ao agente. Acredita-se que o agente nem sempre agirá de modo a atingir o objetivo do principal, o que gera custo de monitoramento para limitar as atividades irregulares do agente. Os custos de agência surgem em qualquer situação que envolva esforço cooperativo, podendo encaixar a relação dos acionistas com os administradores. Assim, torna claro a sua importância da teoria da agência para a teoria da firma, principalmente pela ligação dos problemas de negligência e de monitoramento do agente ou equipe.
Jensen e Meckling centraliza a atenção em na análise dos custos de agência gerados pelos acordos contratuais
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