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A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO CORPORATIVO E A DEFESA DO LAISSEZ-FAIRE

Por:   •  21/11/2018  •  Resenha  •  355 Palavras (2 Páginas)  •  445 Visualizações

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Na ideia liberal clássica nenhuma empresa de forma isolada poderia influenciar e mudar toda dinâmica dos preços das mercadorias ou total das mercadorias vendidas. As decisões das empresas eram direcionadas com as preferências dos consumidores no mercado, e também pela concorrência de outras milhares de empresas pequenas.

No entanto, a realidade do século XIX, foi marcado pela vasta concentração de poder econômico nas mãos de um pequeno número de grandes corporações que dominava todo o mercado econômico. A tecnologia foi fundamental para as grandes empresas que aperfeiçoaram os métodos de produção, e com isso no sistema de concorrência as empresas menores foram excluídas, enquanto as empresas grandes lutavam entre si, desenvolveu-se então uma concorrência destrutiva. Muitas empresas optaram em associarem em carteis ou pool, de forma voluntária para garantir a sobrevivência no mercado. As cooperações tornaram-se um sistema eficiente que viabilizou a uma única organização financeira assumir poder e o controle do capital no mercado.

Havia uma separação entre a realidade econômica e a teoria liberal por isso foi necessária uma atualização das ideias liberais, pois, as ideias liberais não sustentavam a realidade do mercado em que grandes corporações dominavam o mercado. Surge então a escola neoclássica onde foi revigorado os princípios ideológicos liberais e conservadores.

Os economistas liberais neoclássicos acreditavam que era necessária uma reformulação no mercado, então para eles o Estado tinha o poder mínimo de intervenção, poderia intervir em áreas em que o mecanismo do mercado não proporcionava o bem-estar para população. Foi desenvolvido pelos economistas neoclássicos a política econômica Laissez- faire que consistia na argumentação em que a economia de um mercado competitivo era composta por diversas empresas pequenas e consumidores. Os fatores de produção seriam utilizados de forma eficiente, e as mercadorias seriam produzidas em quantidades que iriam maximizar o valor da produção social. Para que haja eficiência no mercado é necessária mínima interferência do Estado no mercado livre. Para os neoclássicos liberais era necessário mudar a dinâmica, o mercado livre os consumidores poderiam trocar livremente suas rendas por mercadorias. Essa dinâmica onde o consumidor adquiri as mercadorias resultaria em uma melhor distribuição de renda e iria maximizar o bem-estar de todos.

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