A Noção de Comunidade e Polícia
Por: rcb2381 • 1/10/2021 • Ensaio • 535 Palavras (3 Páginas) • 101 Visualizações
Questão 1)
É possível dizer que a democracia, como prática social, não é apenas um regime
político voltado à integração entre sociedade civil e sociedade política, por meio da
promoção de direitos e liberdades. Mais do que isso, ela se apresenta como uma
prática social, nos costumes e hábitos da vida cotidiana.
A partir de seus estudos, argumente acerca da importância de práticas democráticas
para concebermos um regime que se pretende efetivamente democrático. Dito de
outra forma: por que não basta que um regime possua instituições políticas
democráticas, se a sociedade não exerce culturalmente práticas democráticas? (3
pontos)
QUESTÃO 1
Antes de mais nada, é importante salientar que o processo de secularização estudado no bimestre representa um processo que indica o afastamento dos princípios culturais que se sustentam nos baluartes da religiosidade, ou seja, está relacionado com o aparecimento de um novo estilo de vida que deixa de ser formado por meio de um panorama fixado em regras interligadas à religiosidade. Dessa maneira, podemos relacionar tal processo como um tipo de desagregação das esferas culturais conhecidas, que estão conectados com a crença de outras estruturas da vida social, como por exemplo as referências financeiras, as leis do direito e a política.
Mantendo essa linha de raciocínio, podemos ressaltar que o processo de secularização aludido por Max Weber prevê uma porção da vida social sintetizada com a coerência racional, entendendo que a modernidade surgiu e fixou-se em meio às divergências ideológicas do entendimento objetivo instrumental, utilizado como instrumento de enfoque de conteúdos de entendimento humanitário de sua existência, afastando gradualmente a teoria tradicional.
Além disso, o autor fala também que a secularização representa um segmento denominado “processo de desencantamento do mundo”, no qual o indivíduo contemporâneo passa a desconsiderar os costumes e crenças originadas em práticas alcançadas da vida social, sustentadas pelos ideais estabelecidos nas religiões, em que as elucidações a indagações pautadas na aplicação da razão instrumental rompe conceito delineados e estribados na essência religiosa tradicional.
Desta forma, o processo de secularização na política determinou o aparecimento do Estado Moderno, gerando a partir daí a desagregação entre a Igreja e o Estado, momento em que este último se torna independente, em relação ao conjunto de regras religiosas com o qual compactuava, tornando assim o Direito autossuficiente e soberano em relação às demais formas de composições regulamentárias, passando as mesmas para uma outra categoria, agora todas em caráter de reprovação.
Dessa maneira, é necessário salientar que ao monopolizar a elaboração e a determinação das legislações, bem como impedir o domínio autêntico de instrumentos de correção, o Estado moderno garante direito a uma nova liberdade religiosa, assim como à livre realização de cultos e à desobrigação
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