A PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS

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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA

PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP)

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ATIVIDADE 2 - CARTA AO PROFESSOR ANDRÉ

PAULO CEZAR DOS SANTOS

RA: 2004739

POLO DE MATRÍCULA: ARARAQUARA/UNIP PP

2022

Américo brasiliense, 26 de março de 2022.

Caro professor André,

Como você está? Tudo bem?

Eu estou bem. Há dias que estou pensando no ocorrido com você e o aluno na sua escola onde leciona.

Esse fato de violência dentro das escolas, vem sendo infelizmente cada vez mais comum, que deixa toda a categoria em pânico, não só os professores, mas todos os funcionários das escolas que convive com essa situação quase todo dia.

Eu mesmo já passei por isso quando era inspetor de alunos, alguns alunos queriam jogar um produto químico nos olhos de outro colega e eu impedi e tomei o frasco, e depois fui obrigado a sair da escola porque a diretora e eu sofremos ameaças, de pais e irmãos desses alunos.

Meu irmão que é professor de educação artística foi obrigado a mudar de escola porque foi coagido pelo pai e irmãos de aluno 12 anos, no estacionamento da escola.

Nós precisamos entender o que acontece hoje m nosso país, com a criminalidade começando cada vez mais cedo, entenderia sua posição de não abrir queixa ou denúncia contra o aluno e seus responsáveis, eu também não faria isso.

Mesmo sabendo que seria seu direito como pessoa, e tendo sua integridade colocada em perigo, mas esses alunos são protegidos pelo estatuto da criança e do adolescente.

O ideal seria colocar esses alunos violentos e problemáticos em cursos profissionalizantes, já que a educação tradicional, não serve para eles.

Eu honestamente trocaria de endereço e se possível de escola, mesmo sabendo que essa posição fortaleceria o ato de indisciplina, mas nossa segurança sempre em primeiro lugar.

O que o caro colega não pode nesse momento e desanimar ou esmorecer de dar aula, porque foi um caso isolado e temos alunos maravilhosos que vão precisar de seu conhecimento, para crescer pessoal e cultural.

O nosso trabalho infelizmente não e reconhecido pelas autoridades de nosso país, praticamente nos dias de hoje trabalhamos por amor a profissão.

Eu aconselho ao caro colega a procurar ajuda medica, conversar com professores mais experientes e tentar ficar mais tranquilo e tudo ficará bem.

Eu desejo ao caro colega bastante saúde, e que não perca o amor ao ensino e um forte abraço de seu amigo.

                                                                                                                  Paulo Cezar dos Santos